ANÁLISE DOS SINAIS E SINTOMAS DE PACIENTES COM DESORDENS DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
ANALYSIS OF THE SIGNS AND SYMPTOMS OF PATIENTS WITH TEMPOROMANDIBULAR JOINT DISORDERS
Renato Uetanabara: Cirurgião Dentista formando pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Marcelo Oliveira Mazzetto: Prof. Titular da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Takami Hirono Hotta: Prof. de Oclusão da Unifran e doutoranda pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
UETANABARA, R.; MAZZETTO, M.O.; HOTTA, T. H. Publicado na Revista de Odontologia de Lins (FOL), v.13, n.2 , p.44-49 , Jul/Dez 2001.
RESUMO:
A ocorrência dos sinais e sintomas das desordens temporomandibulares (DTMs)
foi alvo do presente estudo de investigação. Os dados como: idade,
sexo e queixa principal, foram obtidos através de entrevista realizada
pelos alunos da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - USP. Os
mesmos obtiveram através de exame clínico as amplitudes dos movimentos
mandibulares como: movimentos de lateralidade, protrusão e a máxima
abertura bucal. Para verificar a presença de ruídos articulares
foi usado um estetoscópio, a palpação dos músculos
ou regiões: masséter, pterigóideo medial e lateral, músculo
posterior do pescoço, esternocleidomastóideo, supra e infra hiódeos
e temporais anterior, médio e posterior foi realizada para verificar
dor na região. A amostra correspondeu a 60 pacientes com diagnóstico
prévio de alguma DTM, sendo 12 do sexo masculino e 48 do sexo feminino,
a faixa etária entre 21-30 anos correspondeu a 31,66% dos casos. A dor
na articulação temporomandibular (ATM) foi a queixa principal
de 21,36% dos pacientes. O ruído articular tipo estalo esteve presente
em 75% dos pacientes analisados. A amplitude do movimento de máxima abertura
bucal entre 31-40 mm foi um achado em 41,66% dos casos, a amplitude do movimento
de protrusão mandibular entre 6-10 mm esteve presente em 48,33% e em
relação as amplitudes dos movimentos de lateralidade verificamos
que 54,16% dos pacientes apresentaram valores entre 6-10 mm.
UNITERMOS: Articulação temporomandibular; desordem da articulação
temporomandibular; sinais e sintomas.
SUMMARY:
The target of this investigative study was the occurrence of symptoms and signs
of temporomandibular disorders (DTMs). Data like age, sex and main complaint,
were obtained through interview performed by students at the Faculdade de Odontologia
de Ribeirão Preto - USP. The students also obtained by clinical examination
the amplitude of mandibular movements like: laterality movements, protrusion
and the maximal opening of the mouth. In order to verify the presence of articular
bruits was used a stethoscope, the palpation of the muscles or regions: masseter,
lateral and medial pterygoideus e, muscle posterior of neck, sternocleidomastoid,
supra and infra hyoid and anterior, posterior and medial temporalis, was realized
to verify pain in the area. The sample corresponded to 60 patients (12 males
and 48 females) with previous diagnostic of a DTM; the age ranging between 21-30
years corresponded to 31.66% of the cases. The pain in the temporomandibular
joint (TMJ) it went to main complaint of 21,36% of the patients. The noise to
articulate type crack it was present in 75% of the analyzed patients. The width
of the movement of maximum buccal opening among 31-40 mm was a discovery in
41,66% of the cases, the width of the movement of protrusion mandibular among
6-10 mm was present in 48,33% and in relationship the widths of the laterality
movements verified that 54,16% of the patients presented values among 6-10 mm.
UNITERMS: Tempromandibular joint; temporomandibular joint disorders;
signs and symptoms.
1. INTRODUÇÃO
As desordens do sistema mastigatório incluiu qualquer desarmonia que
ocorra nas relações funcionais dos maxilares , das ATMs, dos músculos
bucofaciais, dos músculos mastigadores e dos suprimentos vasculares e
nervosos desses tecidos. Os resultados das desordens podem ser variados e amplos23.
Através dos tempos os distúrbios funcionais do sistema mastigatório
têm sido designados por uma variedade de termos19. RAMFJORD & ASH22
(1971) introduziram o termo distúrbios funcionais da articulação
temporomandibular, alguns termos descreviam fatores etiológicos prováveis,
como distúrbio ocluso mandibular9 e mioartropatia da articulação
temporomandibular10.
BELL2 (1982) sugeriu o termo desordens temporomandibulares, que não engloba
somente problemas isolados da articulação temporomandibular mas
incluiu todos as desordens associados com a função do sistema
mastigatório19.
As DTMs incluem a síndrome da dor miofascial, desordens articulares,
deslocamento, osteoartrite, artrite infecciosa e reumatóide, hipomobilidades
e anquiloses17.
A epidemiologia das perturbações funcionais do sistema mastigatório
recebeu atenção crescente nos últimos anos. Isto é
refletido em várias investigações publicadas, que mostraram
uma alta e inesperada freqüência dos sintomas das desordens mandibulares
na população estudada18.
No trabalho de LUZ & OLIVEIRA17 (1994), o sexo feminino apresentou uma alta
freqüência nas DTMs, sendo a faixa etária entre 21-30 anos
a mais afetada. CORREIA4 (1983) realizou estudo sobre a prevalência de
sintomatologia nas disfunções da ATM e suas relações
com dados pessoais e perdas de elementos dentais. Concluiu que existe maior
prevalência no gênero feminino, na faixa etária entre 21
e 30 anos. A presença de dor bilateral foi a principal queixa, seguida
de limitação funcional (30,77%).
Sinais clínicos de desarranjos internos da ATM foi um achado em 19% dos
pacientes analisados na pesquisa de LUNDH & WESTESSON16 (1991), e 7% apresentaram
estalos recíprocos da ATM com limitação na movimentação
mandibular. Este índice é estatisticamente baixo em relação
aos ruídos funcionais encontrados por outros autores tais como HANSSON
& NILNER13 (1975), LUNDH & WESTESSON14, 15(1985/1988) que encontraram
um índice de 65% e entre 17% e 23% respectivamente para os estalos da
ATM.
OLIVEIRA20 (1980) realizou um estudo em pacientes portadores de DTMs com ruídos
articulares. O tipo mais freqüente foi o estalo, com 73,3%, sendo que dor
articular foi constatada em aproximadamente 50% dos pacientes. A maior incidência
ocorreu no gênero feminino, com 68,4%, e na faixa etária de 21
a 40 anos (57,7%).
DONEGÁ5 et al. (1997) analisando a sintomatologia de pacientes com disfunção
intra articular da ATM, verificaram que a dor pré auricular foi a queixa
principal de 40,7% dos pacientes. O sexo feminino foi predominante numa relação
de 3,2:1 com o sexo masculino e a faixa etária compreendida entre 21-30
anos apresentou uma maior prevalência com 33,3% dos casos.
Aproximadamente 70% dos pacientes com dor na ATM também se queixam de
problemas no ouvido. Isto ocorre, devido a proximidade do ouvido com a ATM,
que cria uma condição freqüente de dor reflexa nos casos
de DTMs 19.
A sensibilidade muscular à palpação apresentou um índice
de 42% no estudo desenvolvido por GRAHAM11 et al. (1982) onde avaliou-se a relação
entre a incidência da dor miofascial com as condições oclusais
dos pacientes.
Segundo OKESON19 (1992), a condição oclusal pode aumentar a hiperatividade
muscular diurna a um grau maior que a atividade noturna e dessa forma condições
oclusais desfavoráveis podem aumentar ao máximo a atividade e
tônus do músculo que por sua vez leva ao colapso.
MOLIN18et al. (1976), avaliando a freqüência dos sintomas de desordens
mandibulares em uma população masculina jovem, constatou que 16%
apresentaram uma sensibilidade muscular a palpação em uma ou mais
áreas da região da ATM e nos músculos da mastigação.
A abertura bucal máxima apresentou uma média de 55.1 mm dentre
os 253 pacientes analisados.
A máxima abertura bucal de 311 pacientes (29.1%) ficou no intervalo de
50-54 mm e o músculo pterigóideo lateral foi o mais sensível
a palpação (29%) no estudo desenvolvido por HANSSON e NILNER13
(1975), onde sugeriu-se que as disfunções dos músculos
mastigatórios são elevados e que estima-se que 25-30% dos pacientes
examinados necessitam de algum tipo de tratamento.
PROCÓPIO21 (1992), em estudo das relações de amplitudes
máximas dos movimentos mandibulares, em uma amostra de pacientes com
DTMs, verificou que 32,6% apresentavam abertura máxima £ 39mm,
40% apresentavam protrusão máxima £ 4mm, 20%, lateralidade
direita máxima £ 4mm, e 14,5%, lateralidade esquerda máxima
£ 4mm. Assim é de fundamental importância o reconhecimento
dos sinais e sintomas que envolvem as desordens temporomandibulares. Este trabalho
tem como proposição analisar os sinais e sintomas dos pacientes
com DTMs.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Foram avaliados 60 pacientes atendidos na Disciplina de Oclusão II
da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo. Através de entrevista foram obtidos os dados pessoais dos pacientes
e a queixa principal. A coleta dos dados foi feita pelos alunos da graduação
da Faculdade, com devida instrução prévia (aula teórica)
dos exames realizados.
Foram avaliados pela palpação bilateral os seguintes músculos
ou regiões para verificar sensibilidade ou sintomatologia dolorosa: masséter,
pterigóideo medial, temporal anterior, temporal médio, temporal
posterior, músculo posterior do pescoço, esternocleidomastóideo,
supra hiódeo e infra hiódeo e pterigóideo lateral.
A presença de ruídos articulares do tipo estalo foram verificados
através do auxílio de um estetoscópio. A mensuração
dos dados: abertura bucal máxima (adicionado o valor do trespasse vertical),
protrusão (adicionado o valor do trespasse horizontal) e movimentos de
lateralidade (a partir da linha média e com os dentes em contato) foram
realizados com o auxílio de réguas flexíveis e lápis.
3. RESULTADOS
Em relação a idade e sexo a tabela 1 mostra os resultados obtidos.
A maior incidência das DTMs foi verificada no sexo feminino (80%) e compreendida
na faixa etária de 21-30 anos (28,33%).
Tabela 1: Distribuição da amostra em relação ao
sexo e idade
Faixa etária 11 20 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 Total
Masculino 3 2 2 2 3 - 12
Feminino 8 17 9 9 2 2 48
A dor na ATM foi a queixa principal de 21,36% dos pacientes, seguido da dor
de cabeça com 13,67%. É importante salientar que em relação
a queixa principal, a grande maioria dos pacientes relataram durante a anamnese
mais de uma queixa. A tabela 2 ilustra os resultados.
Tabela 2: Freqüência da queixa principal
Queixa Principal Dor na ATM Dor de cabeça Estalos Dor muscular Dor de
ouvido Dificuldade de abrir a boca Travamento mandibular Desgaste dental Bruxismo
Zumbido no ouvido Crepitação Total
Número 25 16 16 15 14 13 5 5 5 2 1 117
% 21,36 13,67 13,67 12,82 11,96 11,11 4,27 4,27 4,27 1,70 0,85 100
Os ruídos articulares do tipo estalo apresentaram uma incidência
de 75% no presente estudo, sendo que 41,66% desses estalos eram bilaterais.
A distribuição dos pacientes de acordo com os ruídos articulares
verificados à ausculta é apresentada na tabela 3.
Tabela 3 : Freqüência dos ruídos articulares; estalos.
Lado Direito Esquerdo Bilateral Total
Número 11 9 25 45
% 18,33 15,00 41,66 75,00
A distribuição dos pacientes em relação a abertura
bucal máxima é observada na tabela 4. Verificamos que 41,66% dos
pacientes apresentaram uma máxima abertura bucal entre 31-40 mm e que
apenas 3 pacientes (5%) esta abertura estava entre 10-20mm.
Tabela 4: Distribuição dos pacientes de acordo com o movimento
da máxima abertura bucal.
Abertura bucal máxima 10-20mm 21-30mm 31-40mm 41-50mm 51-60mm
Número 3 11 25 16 5
% 5,00 18,33 41,66 26,66 8,33
Os movimentos de lateralidade direita e esquerda entre 6-10 mm correspondeu
a uma porcentagem de 54,16% dos casos. A tabela 5 lista os resultados obtidos.
Tabela 5: Distribuição da amostra em relação aos
movimentos de lateralidade direita e esquerda.
Lado Direito Esquerdo Total %
0-5mm 19 18 37 30,83
6-10mm 32 33 65 54,16
11-15mm 8 8 16 13,33
16-20mm 1 1 2 1,66
O maior número de casos em relação a protrusão
ficou concentrada entre 6-10 mm, que atingiu um índice de 48,33% dos
pacientes analisados como mostra a tabela 6.
Tabela 6: Distribuição dos pacientes em relação
ao movimento de protrusão mandibular.
Amplitude 0-5mm 6-10mm 11-15mm
Número 26 29 5
% 43,33 48,33 8,33
A tabela 7 enumera a incidência de dor e sensibilidade à palpação
muscular. O músculo pterigóideo lateral foi o mais afetado com
86,66%, seguido pelo músculo pterigóideo medial e músculo
masséter.
Tabela 7: Dor muscular à palpação.
Lado Direito Esquerdo Ambos Total
Masseter 13,33% 16,66% 23,33% 53,33%
Pterigóideo medial 10,00% 11,66% 27,00% 66,66%
Temporal anterior 6,66% 8,33% 23,33% 38,33%
Temporal médio 6,66% 13,33% 16,66% 36,33%
Temporal posterior 8,33% 10,00% 23,33% 41,66%
Músculo post. pescoço 10,00% 11,33% 25,33% 46,66%
Esternocleidomastóideo 13,33% 18,33% 18,33% 50,00%
Supra e infra hiódeos 6,66% 15,00% 15,00% 36,66%
Pterigóideo lateral 15,00% 18,33% 53,33% 86,66%
4. DISCUSSÃO
No presente trabalho de análise da sintomatologia de pacientes com
desordens temporomandibulares, verificamos que o sexo feminino foi predominante
com 80% dos casos estudados estando de acordo com alguns estudos (LUZ &
OLIVEIRA17, 1994; CORREIA4, 1983; COOPER3, 1993; GELB & BERNSTEIN8, 1983
). DONEGÁ5 et al. (1997) verificou que em pacientes com disfunções
intra articulares a incidência do sexo feminino foi de 76,66%. A faixa
etária mais acometida pelas DTMs foi a de 21-30 anos no presente estudo
com 31,66%, sendo 28,33% do sexo feminino e 3,33% do sexo masculino na respectiva
faixa etária. Assim como o estudo de LUZ e OLIVEIRA17 (1994) onde 13
(29,54%) dos 44 pacientes com DTMs estavam na faixa etária de 21-30 anos
e o de GELB & BERNSTEIN8 (1983).
A queixa principal mais freqüente foi a dor na ATM (21,36%), seguida dos
estalos articulares e dores de cabeça que apresentaram a mesma porcentagem
(13,67%). A dor na ATM como queixa principal dos pacientes com DTMs no presente
estudo está de acordo com os achados de UETANABARA27 et al. (1999) onde
foram avaliados 225 pacientes, dos quais a mesma queixa apresentou a maior freqüência,
com 32% dos casos. DONEGA5 et al. (1997), concluíram em sua pesquisa
que a dor pré auricular foi o achado mais comum dos 30 pacientes com
disfunção intra articular. Dores articulares e sons articulares
poderão se constituir na queixa principal do paciente, ou a condição
poderá ser subaguda e não descoberta até que a palpação
ou teste de provocação sejam utilizados26.
No estudo feito por GROSS & GALE12 (1983) a prevalência dos sons articulares
foi de 34,7%, porém, não especificaram se era do tipo estalo ou
crepitação. A prevalência dos estalos articulares da ATM
segundo o estudo de DWORKIN6 et al. (1990) foi de aproximadamente 40% dos casos
analisados e de 70% na pesquisa desenvolvida por AGERBERG & CARLSSON1 (1972).
Apesar dos estalos articulares apresentarem a segunda queixa dos pacientes neste
estudo, 75% dos pacientes o apresentaram, demonstrando muitas vezes, que este
tipo de ruído articular não está acompanhado de sintomatologia
dolorosa e podem passar desapercebidos pelos pacientes.
Na avaliação dos movimentos mandibulares máximos, foram
observados com maior freqüência a abertura bucal entre 31-40mm (41,66%).
RIEDER24 et al. consideram uma limitação uma abertura menor que
40mm. Nos movimentos de lateralidade a freqüência foi maior na amplitude
compreendida entre 6-10mm o que é considerada normal, segundo FRICTON7
et al. (1988).
A presença da dor muscular a palpação foi um achado freqüente
principalmente no pterigóideo lateral (86,66%) e masséter, o que
está de acordo com alguns trabalhos8, 13, 18. Estudos sobre o conjunto
de DTMs relataram ser freqüente o envolvimento dos grupos musculares citados
(PROCÓPIO22, 1992).
5 CONCLUSÕES
1.O sexo feminino apresentou uma maior freqüência nas DTMs, numa
proporção de 4:1 em relação ao sexo masculino.
2.Aproximadamente 28% dos pacientes com DTMs, estão na faixa etária
de 21-30 anos.
3.Dor na ATM foi a queixa principal de 21,36% dos pacientes.
4.O ruído articular do tipo estalo apresentou uma alta incidência,
sendo os estalos bilaterais o mais freqüente (41,66%).
5.Houve predomínio (41,66%) na amplitude de máxima abertura bucal
máxima entre 31-40mm.
6.Os movimentos de lateralidade direita e esquerda entre 6-10mm apresentaram
porcentagens mais elevadas (54,16%)..
7. Em relação a protrusão a maioria (48,33%) apresentou
uma amplitude entre 6-10mm.
8. A sintomatologia dolorosa do músculo pterigóideo lateral, apresentou-se
em 86,66% dos pacientes analisados.
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