LAMARIN – Laboratório de Manipulação e Análise de Radiações Ionizantes

PLANO DE GESTÃO DO USO DOS EQUIPAMENTOS MULTI-USUÁRIOS

LABORATÓRIO DE MANIPULAÇÃO E ANÁLISE DE RADIAÇÕES IONIZANTES (LAMARIN)

A Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – USP conta com o Laboratório de Manipulação e Análise de Radiações Ionizantes (LAMARIN). Alguns dos equipamentos foram cedidos pela FAPESP por meio de um projeto multi-usuário (Projeto FAPESP EMU 2004/09477-5) coordenado pela Profa. Dra. Elaine Del-Bel (USP-2090840). As colaboradoras técnicas responsáveis pelo Laboratório são as servidoras Célia Aparecida da Silva e Junia Ramos.

 

DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS RECEBIDOS

 1-Gerador Características técnicas: Modelo J6OU trifásico 220/127V-60Hz com quadro de Transferência Automática. O gerador foi instalado no ano de 2006, e a manutenção (conserto, recarga mensal de óleo diesel e a manutenção) ficou sob a responsabilidade da coordenadora do projeto até o ano de 2012. Este equipamento atende às necessidades dos laboratórios (freezers, geladeiras, equipamentos) de docentes do Departamento de Biologia Básica e Oral e do Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia. Atualmente, o gerador segue sob manutenção da administração da FORP-USP e continua atendendo docentes da FORP que assim o necessitem, dentro do limite de alcance do gerador.

2-Contador de radiação Beta líquido Laboratório (alocado na sala D144) Características técnicas: Perkin Elmer MicroBeta Liquid Scintilation Counter Cat 1450-024 Este dispositivo é utilizado para quantificar amostras líquidas que emitem radiação do tipo beta.

3-Contador de radiação Gama líquido Laboratório (alocado na sala D144) Características técnicas: Perkin Elmer MicroGAMA Liquid Scintilation Counter Cat 1470-001. Este dispositivo é utilizado para quantificar amostras líquidas que emitem radiação do tipo gama.

Diferença entre as radiações α e β que serão manipuladas no LAMARIM: As radiações α e β possuem diferente poder de penetração na pele. A partícula α com penetração até 0,05 cm e a partícula β com alcance em até 1,5 cm de profundidade. Nas figuras 1 e 2, destacam-se possíveis danos biológicos decorrentes da exposição prolongada e repetida, sem cuidados para proteção destas radiações.

Figura 1: Possíveis danos biológicos da exposição à radiação α e β. Para mais informações:
https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Efeitos-Biol%C3%B3gicos-das-Radia%C3%A7%C3%B5es.pdf
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html

Figura 2: Proteção mínima necessária para manipulação das radiações α e β. As partículas Alfa podem ser facilmente detidas, até mesmo por uma folha de papel (veja a figura a seguir); elas em geral não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim praticamente inofensivas. Entretanto podem ocasionalmente, penetrar no organismo através de um ferimento ou por aspiração, provocando, nesse caso lesões graves. As partículas Beta são capazes de penetrar cerca de um centímetro nos tecidos (veja a figura a seguir), ocasionando danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas. Baseado em http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html

 

4-Contador de medida de radioatividade (Laboratório sala D135) Características técnicas: Radiation Survey Meter analogic display w/probe. VWR Scientific. Este dispositivo é utilizado para monitorizar radioatividade no ambiente, em balcões de laboratório, vidros e vestimentas.

5-Leitor de gel para Fluorescência, Quimiluminescência e Radioatividade (alocado na sala D143) Características técnicas: F-Chemi BIS 1.6 Pro Cat: 700-0-11.

Quimioluminescência: Os métodos de detecção quimioluminescentes dependem da incubação do western blot com um substrato que fluoresce quando exposto à enzima reveladora no anticorpo secundário. A luz é então detectada por um filme fotográfico ou mais recentemente por câmeras CCD as quais capturam uma imagem digital do western blot. A imagem é analisada por densitometria, a qual avalia a quantidade de proteína colorida e quantifica os resultados em termos de intensidade óptica. A detecção de quimioluminescência ampliada é considerada entre os métodos mais sensíveis para análise em blot.

Detecção fluorescente: A sonda marcada com fluorescência é excitada por luz e a emissão da excitação é então detectada por um fotosensor como uma câmera CCD equipada com filtros de emissão apropriados os quais capturam uma imagem digital do western blot e permitem uma análise mais além dos dados como a análise do peso molecular e uma análise quantitativa do western blot. Fluorescência é considerada entre os métodos mais sensíveis para análise em blot.

Detecção radioativa: Marcadores radioativos não requerem substratos enzimáticos, mas em vez disso permitem a colocação de filmes médicos de raios-X diretamente contra o western blot, o qual exposto à sonda cria regiões escuras as quais correspondem às bandas da proteína de interesse.

6-Autoclave para uso em laboratório (alocado na sala D143) Características técnicas: Modelo AT-HV110 Amerex Instruments. Possui Cesta de aço para autoclave.

7-Sistema de Purificação de água (alocado na sala D135) Características técnicas: Barnstead/Thermolyne D11931. Destilador vertical, 8000X Autostill Jencons Scientific Vertical destilation Unit Cat 703-007. Este equipamento conta com recipiente de armazenamento de polietileno (Polyethylene carboy complet with spigot 50L Cat 02-963-2CFisher Scientific).

 

INFORMAÇÕES GERAIS

Usuários: Atende preferencialmente docentes e alunos de pós-graduação da FORP – USP, mas quando há disponibilidade nos horários, seu uso é aberto para alunos e docentes de outras Faculdades.

Pagamento: Todos os usuários, independente do número de amostras, contribuem para o pagamento da manutenção preventiva e da manutenção corretiva (quando necessário). A cobrança é anual, e o valor depende do número de usuários e amostras analisadas em cada período. O pagamento será feito na Tesouraria da FORP-USP, e destinado ao Laboratório de Manipulação e Análise de Radiações Ionizantes (LAMARIN), sendo fornecido recibo no momento do pagamento.

Além do pagamento pelas análises realizadas, o usuário deve trazer um galão de 5 litros de liquido para cintilação a cada 200 tubos analisados, papel A4 para a impressão dos resultados, e um CD novo para gravar os dados. Não é permitida a utilização de “pen drive”.

Atendimento: De segunda à sexta-feira, das 8:00 às 12:00 h e das 13:00 às 17:00h.

Agendamento e Informações: As leituras devem ser agendadas pelo telefone (16) 3315 4050 das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00. A desistência deve ser comunicada com pelo menos 24h de antecedência. Mais informações podem ser solicitadas no telefone de contato.

Localização O Laboratório de Manipulação e Análise de Radiações Ionizantes (LAMARIN) da FORP/USP está localizado nas salas D-143, no 1º andar do Bloco D da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Campus da USP-Ribeirão Preto.

Comissão de Usuários O Laboratório de Manipulação e Análise de Radiações Ionizantes (LAMARIN) possui uma Comissão de Usuários responsável pela avaliação periódica da qualidade do atendimento e dos serviços prestados. A mesma é composta por membros da Universidade de São Paulo, os quais são pesquisadores e usuários do laboratório.

Profa. Dra. Elaine A.Del-Bel Belluz Guimarães

Prof. Dr. Luiz Guilherme de Siqueira Branco

Profa.Dra. Lúcia Helena Faccioli,

Prof. Dr. Joao Paulo Mardegan Issa

Aluna da PG-Biologia Oral: Airam Vivanco