FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Limite apical do preparo endodôntico
Endodontics - Endodoncia
Prof. Dr. Jesus Djalma Pecora
Fábio Heredia Seixas
Alexandre Capelli
Limite do Preparo dos Canais Radiculares
A ciência evolui por um processo dinâmico,
onde as divergências de pensamentos fazem com que se busque sempre o aprimoramento
de técnicas e materiais. No entanto, a necessidade da limpar e modelar
os sistemas de canais radiculares é uma verdade aceita mundialmente.
Para que a limpeza do sistema de canais radiculares seja eficiente em toda a
sua extensão, há a necessidade de uma medida de trabalho, ou seja,
um comprimento em que a lima exercerá sua instrumentação;
essa medida leva o nome de comprimento de trabalho.
Deve-se ter em mente o princípio de geometria, onde uma reta é determinada por dois pontos. Portanto, um ponto será dado pelo referencial externo da coroa do dente e o outro, pelo local limite da ação dos instrumentos no interior dos canais radiculares.
NOTA!!!
Em dentes com muita destruição coronária, onde o referencial
se apresenta com estrutura irregular, torna-se necessário um ponto que
será utilizado como referencial externo, que deve ser preparado com broca,
em procedimento de alisamento da superfície.
Essa operação tem o objetivo de facilitar a visualização
deste ponto, durante a instrumentação. Assim, para se conhecer
o valor exato do comprimento de trabalho (CT), faz-se necessário estabelecer
dois pontos:
1o O referencial externo
2o O limite apical que determinará o ponto final da instrumentação.
Determinado esses dois pontos, tem-se o CT (comprimento de trabalho).
Limite Apical do Preparo (Instrumentação):
Para estabelecer o limite apical da instrumentação, deve-se saber o que se segue:
Onde está o forame apical?
O forame não sai sempre no mesmo local,
em todas as raízes.
Ele é facilmente detectado por meio de
um instrumento fino colocado no interior do canal radicular (# 06, 08, 10, 12
ou 15).
As radiografias orto-radiais e anguladas mostrarão
se o instrumento atingiu o forame apical. É importante salientar que
uma boa técnica radiográfica proporcionará o mínimo
de distorções. Mesmo assim, elas ocorrem, o que faz-se necessário
o conhecimento prévio do comprimento médio de cada dente.
Uma vez obtida essa medida, resgistre-a como
Comprimento Total. O comprimento total reduzido de 1 mm ou 0,5 mm fornecerá
o CT (comprimento de trabalho). Essa medida tem causado ligeira discussão
entre os pesquisadores. A obtenção dessa medida tenta encontrar
a constricção exata entre o canal dentinário (campo de
ação do Endodontista) e o canal cementário sem que ocorra
a invasão deste, bem como possível trespasse do instrumento além
ápice, causando desconforto para o paciente por induzir inflamação
nos tecidos periapicais devido à agressão que isso representa.
A prática da obtenção da
constricção dos canais dentinários com os cementários
(limite CDC) ainda hoje é realizada por alguns Endodontistas por meio
de sua sensibilidade com a lima no interior dos canais. Esses profissionais
se baseiam em sua capacidade táctil, acreditando possuírem grande
sensibilidade manual em alcançar o limite de instrumentação
apenas com a lima, mas os resultados obtidos não condizem com a verdade,
uma vez que não necessariamente a ponta do instrumento está compatível
com o diâmetro anatômico. Muitas vezes, e normalmente, o instrumento
travou na região cervical, ficando assim a ponta do instrumento completamente
livre, evidenciando uma constricção cervical e não apical.
O comprimento total também pode ser obtido por meio de aparelhos eletrônicos. Normalmente esses aparelhos emitem sons característicos quando o instrumento atinge o comprimento desejado.
Considerações sobre o terço apical!
Quanto à área de trabalho do Endodontista
ser o canal dentinário, não é novidade e todos os pesquisadores
concordam! A medida exata ou até mesmo o seu limite apical, se 0, 5,
1 ou outra medida qualquer, é que tem gerado grande polêmica.
Como se sabe, o canal radicular é composto
por dois cones invertidos, sendo o maior o canal dentinário e o menor,
o canal cementário. Ainda não há método clínico
correto e seguro para determinar o limite exato. Por esse motivo, várias
medidas têm sido empiricamente preconizadas.
Essa preocupação, em descobrir
o limite apical, é facilmente explicada, pois nos casos de polpa viva,
o trauma causado por instrumentos no periápice, ou seja, no "coto
pulpar" ou melhor, no "coto apical" (pois o tecido que compõe
esse coto é periodontal e não pulpar), não gera bons resultados
na terapêutica, causando inflamações periapicais e submetendo
o paciente a um desconforto pós-operatório. A manutenção
desse "coto" se faz importante, pois existe vitalidade nessa região,
o que possibilitaria melhor resultado na terapêutica. Por outro lado,
em casos de necrose pulpar com a presença de lesão periapical,
essa região está profundamente contaminada por microorganismos,
necessitando assim ser descontaminada (Souza, 2003).
Vários cuidados no tratamento endodôntico
são necessários para uma terapêutica bem aplicada. Dentre
eles, podemos citar a manutenção da patência do canal com
o intuito de liberar o ápice, radicular e não extruir material
contaminado além ápice principalmente nos casos de necrose pulpar.
Outra questão mal interpretada pelos Endodontistas é a limpeza do forame apical nos casos de necrose pulpar. O que gera uma certa dúvida entre os profissionais é o fato de que a patência do canal radicular pode ser efetuada sem que a limpeza do forame seja realizada.
Se o canal está patente, isto quer dizer
que o canal esta livre, ou seja, o termo patência se refere à liberação
do forame apical e esta pode ser passiva, sem que haja sua descontaminação,
ou ativa. Nos casos em que o canal encontra-se contaminado, o que se indica
é a limpeza do forame, ou seja, sua descontaminação, que
será realizada no canal dentinário até o canal cementário
por meio de um instrumento (De Deus, 1992, Cohen & Burns, 1998, Souza, 2003).
Outra consideração quanto ao limite apical é enfatizada por De Deus (1992) ao afirmar que, sob o ponto de vista mecânico, quanto mais próximo se chega ao ponto final e quanto menor a amplitude da instrumentação, sem bombeamento, conservando-a constante, muitíssimo menor será o risco a os desvios apicais como os "zips", perfurações ou até mesmo, formação de degraus.
Como determinar o correto diâmetro anatômico
e, por conseguinte o real instrumento inicial.
Durante o preparo biomecânico, o diâmetro
anatômico é determinado por meio da identificação
do primeiro instrumento que no comprimento de trabalho encontrou resistência
nas paredes dentinárias, prendendo-se a elas (Grossman et al. 1988).
Tanto a detecção da região
de constricção apical como a determinação do tamanho
do instrumento é realizada por meio da sensibilidade táctil do
profissional, e estão baseados na suposição que o canal
radicular é atresiado em sua porção apical e a lima passaria
sem restrições até este determinado ponto do canal radicular.
Philippas (1961) relata que as formações
contínuas e progressivas de dentina no soalho da câmara pulpar
diminuem o diâmetro do canal radicular, principalmente no seu terço
cervical.
Para a efetiva instrumentação dos
canais radiculares atresiados ou na ausência contaminação
dos canais radiculares (pulpectomia), recomenda-se rotineiramente o alargamento
da porção apical do canal radicular utilizando pelo menos três
instrumentos acima do primeiro que determinou o diâmetro anatômico
(Walton & Torabinejad, 1996; Weine, 1996). Este procedimento tem como objetivo
remover cento e cinqüenta micras, que, teoricamente, seriam suficientes
para englobar a pré-dentina e a dentina infectada por bactérias
que por ventura poderiam ali existir.
Nos casos de contaminação do sistema
de canais, há a necessidade de quatro instrumentos acima da lima inicial
para a remoção de duzentas micras, que seriam suficientes para
a remoção da pré-dentina e dentina contaminada com pequena
margem de segurança.
Wu et al. (2002) relataram que a determinação do diâmetro
anatômico baseado na habilidade de detectar, por meio da sensibilidade
táctil, a constricção apical do canal radicular é
um método falho e empírico para realizar esta etapa do preparo
biomecânico.
Melhores resultados com relação à determinação
do diâmetro anatômico foram alcançados pelo pré-alargamento
dos terços cervical e médio do canal radicular. A eliminação
de interferências nessas regiões proporcionou medições
mais apuradas (Stabholz et al. 1995; Leeb 1983; Contreras et al. 2001; Tan &
Messer, 2002).
Wu et al. (2002), em estudo realizado em pré-molares,
relataram que o primeiro instrumento que se prende no comprimento de trabalho
não reflete o real diâmetro anatômico. Com os resultados
encontrados, os autores afirmam que preparar o canal com três instrumentos
acima daquele que determinou o diâmetro anatômico não assegura
a remoção da dentina contaminada e a limpeza completa da região
apical.
No passado, muitos autores conduziram suas pesquisas
clínicas baseados na habilidade de detectar a constricção
apical por meio da sensibilidade táctil, e a constricção
apical é considerada de fato um "mito" para muitos autores.
Neste sentido, os autores Tan & Messer (2002)
afirmam que os métodos tradicionais de determinação do
diâmetro anatômico da porção apical têm subestimado
de modo significativo o real diâmetro desta região, e sugerem que
seria mais correto determinar o tamanho de cada canal individualmente e, posteriormente
determinar qual o tamanho do instrumento que asseguraria que a região
apical seria adequadamente modelada e limpa. Os autores também verificaram
que o pré-alargamento dos terços cervical e médio dos canais
possibilita a obtenção de um instrumento mais próximo do
real diâmetro anatômico.
Melhores resultados com relação
à determinação do diâmetro anatômico foram
alcançados pelo pré-alargamento dos terços cervical e médio
do canal radicular. A eliminação de interferências nessas
regiões proporcionou medições mais apuradas (Stabholz et
al. 1995, Leeb 1983, Contreras et al. 2001, Tan & Messer, 2002).
Outra dificuldade na determinação
do diâmetro anatômico foi relatada por Wu et al. (2000a), que demonstraram
a prevalência de canais ovais na porção apical de canais
radiculares de dentes humanos. Neste estudo, os canais ovais são definidos
como possuidores de uma secção longa no sentido vestíbulo-lingual,
quando observados em cortes transversais por meio de microscópio óptico.
Outra característica presente neste dentes foi o pequeno raio de curvatura
medido por um "software" e microscópio óptico de mensuração.
Quando existe a presença desses canais de secção longa
e pequeno diâmetro, torna-se difícil tocar todas as paredes do
canal com o instrumento, e áreas não instrumentadas podem permanecer.
O conceito de alargamento apical foi pobremente
estudado e poucos trabalhos mostram até o presente momento a influência
do alargamento apical no sucesso ou fracasso da terapia endodôntica, ficando
o curativo de demora supervalorizado e tido como solução para
a presença de bactérias remanescentes no interior do canal radicular
após o trabalho biomecânico.
Wu & Wesselink (2001), concluíram
que áreas não instrumentadas foram encontradas em muitos canais
ovais após o preparo com técnica de força balanceada (Roane
et al. 1985). Segundo os autores, este problema não pode ser resolvido
pelo aumento do tamanho dos instrumentos apicais. Sabe-se que os instrumentos
de aço-inoxidável não possuem flexibilidade em seus maiores
calibres e sua utilização causaria deformações na
porção apical. Estas deformações são relatadas
na literatura como causas de insucessos na terapia endodôntica, devendo,
portanto, ser evitadas ao máximo.
A viabilidade de preparar o terço apical
com instrumentos mais calibrosos necessita ser investigada (Tan & Masser,
2002). Questões necessitam ser respondidas. Os canais preparados com
instrumentos mais calibrosos ficarão limpos, e isto significa dizer livres
de remanescentes pulpares e "débris" dentinários? Este
alargamento dos canais na sua porção apical não causará
um enfraquecimento do elemento dental?
Com o desenvolvimento de uma nova geração de instrumentos endodônticos confeccionados a partir da liga de níquel - titânio (Ni-Ti), tornou-se possível preparar os canais radiculares com instrumentos mais calibrosos sem haver a ocorrência de erros como degraus, perfurações e "zips" (Serene, 1995).
Limpeza do canal cementário
A realização da limpeza do canal
cementário não indica que ocorrerá a perda do batente apical
tão importante para na obturação dos canais radiculares.
Tomemos por exemplo hipotético a realização
da instrumentação de um incisivo central superior em que a lima
inicial, ou seja, aquela que se ajustou perfeitamente no diâmetro anatômico
desse dente, foi a #30 e a de memória, a #50. O batente criado no limite
do comprimento de trabalho é o equivalente à lima #50. Isto quer
dizer que, se realizarmos a limpeza do canal na sua totalidade com a lima #30
ou #35, o batente apical não será dilatado.
A alegação de alguns profissionais
para a não realização dessa manobra está na dor
pós-operatória ou até mesmo na extrusão de material
contaminado para os tecidos periapicais. Quanto à dor pós ou trans-operatória,
podem ser sanadas pela anestesia do dente no tratamento ou até em alguns
casos da utilização de analgésicos, mesmo por que, com
a liberação do forame apical, a sensação dolorosa
geralmente desaparece ou diminui em pouco tempo (Souza, 2003). Isso é
facilmente explicado, uma vez que, na realização da limpeza foraminal,
o canal fica liberado para a drenagem do edema muitas vezes causado pelo instrumento
que passou do limite apical ou raspas de dentina extruídas provindas
da instrumentação.
Toda instrumentação produz "smear
layer" e "débris", (raspas de dentina e restos de polpa),
umas técnicas mais outras em menor quantidade, mas o importante para
o Endodontista não é a quantidade produzida, e sim que esses produtos
da instrumentação sejam removidos pela irrigação
e aspiração.
Vansan (1993) comprovou, por meio de seus estudos, que todas as técnicas propiciam a extrusão de material para o periápice, cabendo então ao profissional a escolha da técnica que possui o menor grau de extrusão, provando que a simples liberação do forame não vai extruir mais que a própria instrumentação dos canais radiculares.
Como limpar o forame apical?
Primeiramente temos que localizar o forame. Esta
manobra poderá ser facilmente realizada com um instrumento bem fino,
ou seja, com diâmetro menor que a lima inicial. Cabe a este instrumento
a manutenção da patência do canal durante toda a instrumentação,
pois a lima memória se restringirá ao limite do comprimento de
trabalho. Esta lima sempre será usada até o comprimento total
do dente com leves movimentos oscilatórios e com pequena amplitude.
Pelo fato de o instrumento de manutenção da patência ser de pequeno calibre, não haverá ação deste na limpeza do forame, cabendo, então, à lima que se adaptou ao diâmetro anatômico do canal, sua limpeza. Ou seja, a limpeza efetiva do forame será realizada com o instrumento inicial no comprimento total do dente e após a confecção do batente apical, esta lima não modificará o batente, pois se parte do princípio que a lima memória que confeccionou o batente será de três a quatro números maior que a lima inicial, portanto a limpeza do forame não irá distorcer o batente confeccionado.
Limpeza do forame nos casos de polpa necrosada apresentando lesão periapical
Nesses casos, tanto o canal dentinário, quanto o cementário estão contaminados, cabe então ao profissional sua limpeza dando condições para o organismo reparar a lesão periapical. Esta limpeza, como já foi salientada anteriormente será efetuada pela lima inicial no comprimento total do dente após a confecção do batente apical.
Limpeza do forame nos casos de polpa necrosada sem lesão periapical
Nesses casos, a lesão pode existir, mas
sua imagem não ser detectada radiograficamente. Este fato é explicado,
pois, a imagem radiográfica da lesão periapical só é
evidenciada quando ocorre destruição do osso medular envolvendo
a cortical óssea, enquanto essa lesão estiver confinada no osso
esponjoso (medular), ela não será evidenciada radiograficamente.
Por outro lado, esta lesão pode realmente não existir, permanecendo
então o "coto apical" em condições de vitalidade.
Várias manobras têm sido indicadas para a detecção
da vitalidade desse "coto", mas seus resultados não são
completamente seguros. Como os recursos semio-técnicos não transmitem
segurança na detecção desta vitalidade, a conduta frente
a esses casos será a limpeza do forame apical (Souza, 2003).
Limpeza do forame nos casos de polpa viva
Como a polpa do dente está viva, o ápice
não se apresenta contaminado, portanto a limpeza do canal cementário
não se faz necessária.
A não necessidade da limpeza do forame
não nos exime da manutenção da patência do canal,
pois como já salientado anteriormente, a instrumentação
poderá gerar raspas de dentina que se depositaram no terço apical
bloqueando o forame apical, podendo levar a perda do comprimento de trabalho.
Por esse motivo, a manutenção da patência do forame apical
é de extrema importância.
A patência nos casos de polpa viva é
realizada após o estabelecimento do comprimento de trabalho com a lima
mais fina possível, por exemplo, a #08. Esta lima será introduzida
com muito cuidado 0,5mm a mais que a lima inicial no comprimento de trabalho
e realizando leve movimento oscilatório de pequena amplitude.
Note que, tanto nos casos de polpa necrosada,
quanto nos casos de polpa vital, um instrumento fica responsável pela
manutenção da patência, a diferença é que
nos casos de polpa necrosada o diâmetro de dessa lima dependerá
do diâmetro da lima inicial, já nos casos de polpa vital sempre
utilizaremos a lima mais fina possível.
Outra diferença, é que nos casos
de polpa necrosada, a lima para a patência percorrerá toda a extensão
do canal. Já nos casos de polpa vital, atingirá apenas 0,5mm a
mais que o comprimento de trabalho.
Outra indicação para a manutenção da patência apical nos casos de polpa viva é na instrumentação dos canais que apresentarem curvatura e/ou atresiados, ficando assim desnecessária esta manobra nos canais calibrosos e retos, pois a perda do comprimento de trabalho é mais difícil.
ATENÇÃO!!!!
Em casos de dentes necrosados, com ou sem lesões
apicais, deve-se tomar os seguintes cuidados:
1º Observar tudo o que foi explicado sobre o referencial externo.
2º Realizar a instrumentação cervico-apical, limpando toda
a área cervical e média do canal radicular.
3º Procurar atingir a região apical com todo cuidado para não
provocar extrusão de restos necróticos, microrganismos e soluções
irrigantes.
4º As radiografias darão noções do tamanho do dente.
5º Usar aparelho eletrônico com instrumentos finos para detectar
o forame apical.
6º Tendo a medida que vai do referencial até o forame apical, preparar
cuidadosamente essa área.
7º Após o preparo do forame apical, recuar 1,5 mm e instrumentar
com mais pelo menos cinco instrumentos de diâmetros ascendentes. (Caso
tenha determinado corretamente o diâmetro anatômico apical).
Todas essas etapas devem ser realizadas com muita irrigação, com
soluções halogenadas (Hipoclorito de sódio, que pode ser
utilizado nas concentrações de 0,5%; 1,0%; 2,5% e 5,0%).
8º Com a instrumentação rotatória a patência
é mais fácil de ser mantida, pois impacta dentina na região
apical.
Se o leitor desejar maiores informações, indicamos consultar os livros Endodontia (5a Ed, 1992), escrito pelo eminente professor Quintiliano Diniz De Deus, ao qual a Endodontia brasileira rende suas mais expressivas homenagens, e Endodontia Clínica (2003), escrito pelo professor Ronaldo Araújo Souza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE DEUS, Q. D. Endodontia 5 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1992.
COHEN, S.; BURNS, R. C. Pathways of the Pulp 7 ed. St. Louis: Mosby, 1998.
SOUZA, R. A. Endodontia Clínica São Paulo: Santos, 2003.
VANSAN, L. P. Estudo comparativo "in vitro"
da quantidade de material extruído apicalmente durante a instrumentação
dos canais radiculares. Ribeirão Preto, 1993, 65p. Dissertação
(Doutorado) - Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade
de São Paulo.
Department Webmaster: Júlio César Spanó, J. D. Pécora,
Eduardo L. Barbin and Danilo M. Z. Guerisoli
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2004. Esta página foi elaborada com o apoio do Programa incentivo à
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