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Universidade de São Paulo Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto LAGRO Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Odontológicos FAPESP Proc 01/01065-1 e mail Pecora@usp.br Fone 16 6024145 |
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Objetivo Geral
Proteger o meio ambiente pela recuperação de mercúrio contido nos resíduos de amálgama dental lançados no ambiente, minimizando os riscos à saúde dos seres humanos.
1- Remoção do mercúrio e da prata contidos nos resíduos de amálgama odontológico;
2- Remoção da prata e neutralização das soluções de revelador/fixador dos processos de filme radiográfico;
3- Remoção da prata das películas radiográficas descartadas;
4- Armazenagem e distribuição do chumbo contido nas embalagens dos filmes radiográficos.
5- Minimizar os riscos à saúde dos seres vivos expostos ao mercúrio contido nos resíduos de amálgama odontológicos.
6- Normatizar o processo de manipulação, estocagem, transporte e destinação dos resíduos de amálgama odontológicos gerados em nossa Faculdade bem como em outras Faculdades conveniadas.
7- Buscar parcerias com outras instituições Odontológicas e Serviços Municipais de Saúde visando a recuperação do mercúrio e da prata dos resíduos odontológicos.
8- Estabelecer estratégicas de reciclagem e destino final dos resíduos de amálgama odontológico, soluções radiográficas e filmes.
9- Orientar os profissionais, alunos e pessoais auxiliares que trabalham em clínicas odontológicas.
10- Estabelecer com a Diretoria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto os custos dos processos de reciclagem.
O Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Odontológicos atuará da seguinte forma:
1- Remoção do mercúrio e da prata contidos nos resíduos de amálgama odontológico.
2- Remoção da prata e neutralização das soluções de revelador/fixador dos processos de filme radiográfico.
3- Remoção da prata das películas radiográficas descartadas.
4- Armazenagem e distribuição do chumbo contido nas embalagens dos filmes radiográficos.
Além destas atividades, o LAGRO deverá:
1- normatizar o processo de manipulação, estocagem, transporte e destinação dos resíduos de amálgama odontológicos gerados em nossa Faculdade bem como em outras Faculdades conveniadas. O Lagro cobrará pelo serviço de reciclagem dos resíduos de amálgama e o pagamento poderá ser em Reais recolhidos na tesouraria da FORP-USP ou em produtos químicos utilizados no processo.
2- Buscar parcerias com outras instituições Odontológicas e Serviços Municipais de Saúde visando a recuperação do mercúrio e da prata dos resíduos odontológicos.
3-Estabelecer estratégicas de reciclagem e destino final dos resíduos de amálgama odontológico, soluções radiográficas e filmes.
4- Orientar os profissionais, alunos e pessoais auxiliares que trabalham em clínicas odontológicas.
5- Estabelecer, com a Diretoria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, os custos dos processos de reciclagem.
1 Coletar os resíduos de amálgama em recipiente dotado de boca larga e de material inquebrável. Deixar um lamina de água sobre o resíduo. Manter o recipiente hermeticamente fechado e em local de baixa temperatura, isento de luz solar direta.
2 O resíduo de amálgama para ser armazenado deve estar isento de algodões, gazes, palitos, laminas de matriz de aço e outros quaisquer tipo de contaminante. Os profissionais e alunos devem ser orientados para armazenar os resíduos de amálgama de tal forma que sua recuperação seja menos dispendiosa e mais rápidos possível.
3 Os vidros que embalagem o mercúrio bem como a tampa e o batoque devem ser enviados para o Laboratório de reciclagem a fim de ser tratados e eliminar possíveis contaminações com mercúrio.
4 As clínicas e os laboratórios da FORP-USP devem enviar, mensalmente, para o LAGRO, todo resíduo de amálgama e os vidros vazios.
Outras informações sobre mercúrio.
Termômetros clínicos:
Todos os termômetros clínicos quebrados devem ser enviados ao Lagro para descontaminar o meio ambiente.
Caso o mercúrio caia no piso, removê-los com uma folha de papel bem fina ou com uma seringa Luer e deposita-los em recipiente apropriado e, em seguida, enviar o recipiente ao LAGRO. Use luva para a operação.
Caso fique, ainda, mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido de zinco e depois coleta-lo e providenciar envio do material para o LAGRO.
Quebra de frascos de mercúrio:
Ventilar a sala abrindo as janelas.
Interditar a sala até que todo o mercúrio derramado seja removido.
Lavar o piso com água e sabão e em seguida encera-lo. A cera impede a retenção do mercúrio no piso.
Após esses cuidados a sala pode ser liberada para uso.
Cuidado: O mercúrio do piso pode aderir à sola do sapato e, assim, pode ser transportado para outros locais e expor outras pessoas aos efeitos tóxicos deste produto.
Custo para recuperação dos resíduos de amálgama odontológico:
O processamento de resíduo de amálgama tem um custo baseado no consumo de produtos químicos.
Assim, para recuperar o mercúrio e a prata com base em 1 quilo de resíduo, faz-se necessário: 2 litros de ácido nítrico 8M, 2 litros de ácido clorídrico; 2 quilos de NaoH; 1 litro de hidróxido de amônio; 1 caixa de luva de procedimento; 2 telas de amianto 18x18
gás, eletricidade. Estes custos devem ser ressarcidos pelos pesquisadores que geram resíduos e pelas Faculdades conveniadas.
Os custos poderão ser pagos em produtos ou em reais, junto à tesouraria da FORP-USP
Ribeirão Preto, 08 maio de 2003.
Prof. Dr.Jesus Djalma Pecora
Coordenador do Projeto FAPESP 01/01065-1
Aprovado pela Douta Congregação da FORP-USP no dia 19/05/2003 (Proc 03.1.274.58.0)
Prof. Eduardo Luiz Barbin
Prof. Júlio César Emboava Spanó
Prof. Jesus Djalma Pécora
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Atualizada em 15/08/2003