1 Introdução

de Jesus Djalma Pécora

com a colaboração de Eduardo Luiz Barbin; Júlio César Emboava Spanó;
Luís Pascoal Vansan e Ricardo Novak Savioli

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Anthony & Grossman (1945), em uma de suas publicações discorrendo sobre a história da terapia endodôntica, comentam sobre Fouchard como sendo a primeira pessoa a descrever um instrumento endodôntico em 1746, que era confeccionado a partir de uma corda de piano.

Posteriormente, Edwin Mayard (1838) e Robert Arthur (1852), usando uma corda de relógio, confeccionaram sondas endodônticas. Industrialmente, o início da fabricação de instrumentos ocorreu somente em 1875, sem muitas normas nem especificações, sofrendo, desde então, muitas modificações arbitrárias, de acordo com as necessidades e conhecimentos da época.

Em 1958, Ingle e Levine instituíram, durante a Conferência Internacional de Endodontia, algumas especificações a serem seguidas na fabricação dos instrumentos chamados estandardizados ou padronizados.

Atualmente, tem-se um arsenal de instrumentos específicos na endodontia com diversas finalidades. Alguns desses instrumentos são pega digito-manual e outros de pega digital. Existem, também, instrumentos acionados a motor que podem apresentar tanto cinemática rotatória quanto oscilatória. Os instrumentes acionados a motor são compostos por fresas (carbide, de aço carbono e aço inox), pontas diamantadas e instrumentos endodônticos especiais em liga metálica compostas por Níquel e Titânio.

Essa avançada tecnologia em instrumentos endodônticos não vem apenas facilitar a terapêutica endodôntica, mas também aumentar a sua responsabilidade frente à necessidade de uma melhor execução do tratamento do canal radicular.

Agrupar-se-á os Instrumentos Endodônticos em:

=> Instrumentos de pega dígito-manual;

=> Instrumentos de pega digital;

=> Instrumentos convencionais (fresas e pontas diamantadas) acionados a motor; e

=> Instrumentos em liga metálica composta por Níquel e Titânio acionados a motor.