Universidade de São Paulo
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
Melissa Andréia Marchesan
ESTUDO, POR MEIO DA MICROSCOPIA ÓPTICA, DO EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER ER:YAG SOBRE A LIMPEZA DOS CANAIS RADICULARES.
Orientador: Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora
Ribeirão Preto
2002
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Sumário
2. Retrospectiva da Literatura |
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4.1. Técnica de Instrumentação Rotatória |
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Universidade
de São Paulo
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
ESTUDO, POR
MEIO DA MICROSCOPIA ÓPTICA, DO EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER ER:YAG SOBRE A
LIMPEZA DOS CANAIS RADICULARES.
Dissertação
de Mestrado apresentada à Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo, para a obtenção do grau de Mestre em Odontologia,
Programa Odontologia Restauradora, Opção Endodontia.
Orientador: Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora
Orientada:
Melissa Andréia Marchesan
Ribeirão Preto
2002
S735 |
Marchesan, Melissa Andréia Estudo, por meio da microscopia óptica, do efeito da irradiação do laser Er:YAG sobre a limpeza dos canais radiculares. 70 p. 28 cm Dissertação de Mestrado apresentada à FORP - USP - Departamento de Odontologia Restauradora Orientador: Pécora, Jesus Djalma CDU 616.314.18 - Endodontia |
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Este trabalho foi
realizado no Laboratório de Pesquisa em Endodontia (USP.0837) do Departamento
de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo com apoio FAPESP.
"Quando passamos por um lugar e seguimos
Não seguimos só...
Deixamos um pouco de nós mesmos
E levamos um pouco de alguém
Há os que levaram muito,
Mas não há os que não deixaram nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida
E a prova de que duas almas não se encontram por
acaso".
Saint Exupery
Dedicatória
Ao
meu pai, Werther Guilherme Marchesan, pelo apoio, carinho e votos de confiança
em todos os momentos que precisei.
À
minha mãe, Sarah Osmond Marchesan, pelo apoio e ajuda impreterível, constante e
incansável à realização de todos os meus projetos de vida.
À
minha irmã, Julie Teresa Marchesan, pela ajuda, incentivo e confiança nos meus
estudos.
Aos
meus familiares pelo apoio e confiança.
Ao
meu orientador, mestre e iniciador, Jesus Djalma Pécora, por ter-me
possibilitado desde cedo a oportunidade de trabalhar em um laboratório de
pesquisa.
Agradecimentos
A Deus, por me ter iluminado durante a realização deste trabalho e ser uma inesgotável fonte de inspiração nos momentos de dificuldade.
Ao meu orientador,
Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora, pela constante dedicação e incentivo em todos os
momentos, não só à pesquisa, mas também aos ensinamentos que me ajudaram a
crescer. Meu reconhecimento e gratidão pela paciência, compreensão,
oportunidades e orientação.
Ao Prof. Dr. Aldo
Brugnera Júnior e à Profa. Fátima Zanin que sempre estiveram a disposição para
ajudar apesar da distância. Pela amizade, ensinamentos, pelo tempo de
convivência agradável e principalmente por todas as colaborações neste e em
diversos trabalhos, meu muito obrigado.
Ao amigo, Reginaldo
Santana da Silva, pela amizade, conselhos e ajuda constante nos momentos que
mais precisei, sem o qual não seria possível a realização desta dissertação.
Aos meus amigos,
Eduardo Luiz Barbin e Júlio César Emboava Spanó pelo incentivo e apoio desde o
início da minha carreira e pela ajuda impressindível nos momentos mais
inusitados.
A
todos os Profs(as). Drs(as). que participaram de minha formação na
Pós-Graduação, Izabel Cristina Fröner, Ricardo Novak Savioli e Wanderley
Ferreira da Costa, professores da Disciplina de Endodontia do Departamento de
Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo.
Ao
Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva, professor da Disciplina de Endodontia do
Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pela correção ortográfica e
gramatical desta dissertação.
Ao
Prof Dr Luiz Paschoal Vansan, professor da Disciplina de Endodontia do
Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pela convivência, amizade e pelas
horas dedicadas ao meu aprendizado durante essa dissertação.
Ao
Prof. Dr. Paulo César Saquy, professor da Disciplina de Economia Profissional
do Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Aos
Profs. Drs. Antônio Miranda da Cruz Filho, José Antonio Brufato Ferraz e Manoel
Damião de Sousa Neto pela convivência, amizade e pelas horas dedicadas ao meu
aprendizado durante essa dissertação.
Aos
Professores do Departamento de Odontologia Restauradora.
Aos
pós-graduandos da primeira turma do curso de Pós-graduação em Odontologia,
Programa Odontologia Restauradora, opção Endodontia: Prof. Alexandre Bonini,
Prof. Antônio Luis Cussioli, Prof. Benito André S. Mirandi, Prof. José Antônio
S. Salomão, Prof. José Roberto M. Yunes e Profa. Tanit Clementino Santos
Aos
meus amigos da segunda turma do curso de Pós-Graduação em Odontologia, Programa
Odontologia Restauradora, opção Endodontia: Danilo Mathias Zanello Guerisoli,
Profa. Eliana Cristina Gulin de Oliveira, Fabiana Carelli de Castro, Prof.
Fábio Picoli, Prof. João Vicente B. Barbizan, José Arthur Marchi, José Renato
Santana, Prof. Rodrigo G. Ribeiro e Profa. Yasmine M. E. M. Almeida, pelo
apoio, incentivo e amizade em todos os momentos.
Aos
pós-graduandos da terceira turma Alexandre Capelli, Fábio Heredia Seixas,
Fabrício Dias de Souza, Marcelo Sampaio Moura, Mônika Chaves, Rodrigo
Maldonado, Sérgio Antônio Holanda e Silva, Valério Barros Carvalho pelo ajuda e
convivência agradável.
Aos
colegas do curso de especialização, Andrea Okuso, Daniela Segatto, Fernanda
Medina, José Antônio Caetano, Renata Longo, que em pouco tempo tornaram-se meus
amigos.
À
companheira Luiza Godoi Pitol, técnica do Laboratório de Pesquisa em Endodontia
da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo,
pela paciência e horas dedicadas ao preparo histológico.
Aos
funcionários e funcionárias Maria Amália Viesti de Oliveira, Cláudia Maria de
Felício, Fernando Piña Peres, Maria Isabel Cezário, Rosângela Angelini e Takami
Hirono Hotta do Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de
Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
À
funcionária Sílvia Ferreira Camargo Fukushima, secretária do Setor de
Pós-Graduação, área de Odontologia Restauradora, da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Às
funcionárias da Seção de Pós-Graduação, Isabel Cristina G. Sola e Regiane
Cristina Moi Sacilotto.
Ao
funcionário Juliano Pratti Mercantil, técnico do Setor de Computação e
webmaster da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo que sempre esteve disposto a ajudar.
Aos
meus amigos de vida, Alexandre Giuntini, Andrea Márcia Marcaccini, Andrea Reis
Robusti, Domingos Yamada, Eduardo Dantas Casillo Gonçalves, Daniel Vale Abrão,
Giovana Reato, Jacy Ribeiro Carvalho Junior, José Roberto Felício, Renato
Pires, Rusiel Amaro de Souza, Thays Cruz Whonrath Marchesan Álvares e Verônica
Regina Harding pelo constante apoio e conselhos em todos os momentos que
precisei.
À
todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para a conclusão deste
trabalho.
À
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, sou
profundamente grata por todas as oportunidades que me possibilitou entre elas
de cursar o Mestrado em Odontologia, programa Odontologia Restauradora, opção
Endodontia, o que me habilitará à busca de novos horizontes na luta
profissional do amanhã.
À FAPESP, pelo apoio financeiro por
meio de bolsa de mestrado (processo número 99/07466-6) e pelo financiamento do
aparelho de laser Er:YAG, KAVO KEY Laser II (Kavo Dental GmbH
Vertriebsgesellschaft, Alemanha), que possibilitou a realização deste estudo
(processo número 99/07904-3).
Atualmente inúmeros novos métodos têm sido propostos para realizar a instrumentação dos canais radiculares, entre eles estão a utilização de sistemas rotatórios pneumáticos e elétricos e a irradiação a laser. Porém, poucos trabalhos são encontrados no que concerne à avaliação da limpeza por meio da microscopia óptica dos canais radiculares após a instrumentação por esses sistemas. Neste trabalho, 30 raízes palatinas de molares superiores foram avaliadas por meio da microscopia óptica após a instrumentação rotatória com o Sistema ProFile .04 isolado e/ou associado à irradiação laser de Er:YAG, com diferentes parâmetros (15Hz, 300 pulses, 42J, 140mJ input, 61mJ output e 140mJ input and 51mJ output). A análise estatística demonstrou não haver diferença estatisticamente significante entre as técnicas utilizadas (p>0,05). O mesmo teste evidenciou diferença estatisticamente significante (p<0,01) entre os terços radiculares estudados, indicando que o terço médio apresenta menor quantidade de detritos que o terço apical. Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) nenhuma das técnicas empregadas promoveu total limpeza do canal radicular, sem diferença estatística entre si; 2) o terço médio apresentou-se mais limpo do que o terço apical em todas as técnicas empregadas; e 3) a aplicação do laser de Er:YAG com diferentes energias (51mJ e 61mJ output) não apresentou diferença estatisticamente significante quanto à capacidade de limpeza.
A Endodontia, como toda ciência, teve uma grande evolução no século passado e conseguiu ter um elevado grau de desenvolvimento não só em suas bases biológicas como também no desenvolvimento de técnicas, instrumentos, soluções e materiais.
No que diz respeito ao desenvolvimento de instrumentos, a adoção das ligas de NiTi para confecções de limas endodônticas foi um grande passo, pois estes instrumentos apresentam maior flexibilidade em comparação com as limas de aço inoxidável. Esta nova liga possibilitou a industrialização de instrumentos endodônticos (limas), que podem ser utilizados com cinemática rotatória no interior dos canais radiculares.
Além das novas ligas, para que as técnicas de instrumentação rotatória pudessem ser utilizadas na modelagem do canal radicular, exigiu-se também o desenvolvimento de instrumentos, com novos conceitos de conicidade (Taper), secções transversais (Radial Land) e motores (elétricos e pneumáticos).
As ligas metálicas utilizadas no preparo de instrumentos endodônticos permaneceram inalteradas e sem propostas de modificações por muitas décadas, até que CIVJAN et al. (1975) sugerirem a liga metálica de Níquel-Titânio (NiTi) para este fim. Após treze anos, WALIA et al. (1988) introduziram os primeiros instrumentos confeccionados com a liga de NiTi. Assim, para o desenvolvimento da instrumentação rotatória, um grande intercâmbio entre pesquisadores da Endodontia e engenheiros industriais fez e faz-se necessário.
Na atualidade, existem vários tipos de instrumentos endodônticos de NiTi para uso na instrumentação rotatória como o Sistemas ProFile .04 e .06 (Maillefer/Dentsply, Suiça), Quantec série 2000 (Tycom, Irvine, CA, USA), ProFile GT (Maillefer/Dentsply, Suiça), Sistema K3 (Sybron Kerr, México).
No presente momento, vários são os sistemas disponíveis de instrumentos confeccionados com esta liga (NiTi) acionados por motores elétricos e pneumáticos, e estes novos conceitos estão cada vez mais difundidos e aceitos entre especialistas e clínicos gerais, que realizam tratamentos de canais radiculares.
O desenvolvimento das técnicas de instrumentação rotatória foi bem aceita e hoje, várias Faculdades de Odontologia dos Estados Unidos da América do Norte já estão ensinando estas técnicas em cursos de graduação como a Universidade do Tennessee, a Universidade de Ciências da Saúde de Portland e a Universidade do Texas em Houston, visando aumentar a produtividade e a diminuição de erros (BUCHANAN, 2001).
A atenção dos pesquisadores no desenvolvimento da instrumentação rotatória, acionada por meio de motores elétricos e pneumático, está muito voltada para resolver ou minimizar ao máximo o problema de fratura do instrumento (HAIKEL et al. 1999; LOPES et al. 2000).
A limpeza dos canais radiculares proporcionada pela instrumentação rotatória também é um motivo de preocupação, e vem sendo estudada, por meio da microscopia eletrônica de varredura, por diversos autores como: HÜLSMANN et al. (1997), BECHELLI et al. (1999), BERTRAND et al. (1999), GAMBARINI (1999), PETERS & BARBAKOW (2000). Porém, poucos trabalhos são encontrados, quando diz-se respeito à avaliação da presença de débris nos canais radiculares, por meio da microscopia óptica (SIQUEIRA et al., 1997).
A aplicação do laser na Odontologia vem sendo investigada com muito afinco, principalmente nos últimos anos da década passada e no alvorecer deste século. A aplicação do laser de alta densidade (Nd:YAG, Er:YAG e CO2) também é avaliada de modo sistemático como auxiliares da limpeza e desinfecção dos sistemas de canais radiculares.
Esses avanços tecnológicos têm possibilitado o desenvolvimento de novas perspectivas para a Endodontia, vislumbrando preparo de canais radiculares de forma mais segura, mais eficaz e mais rápido, protegendo a saúde do paciente.
A limpeza dos canais radiculares após utilização de instrumentação manual e irradiação de diferentes tipos de laser, tem sido motivo de estudo de diversos pesquisadores: MACHIDA et al. (1995), BLUM & ABADIE (1997) e TAKEDA et al. (1999). Estes autores evidenciam resultados controvertidos quanto a remoção de smear layer e débris, pois alguns relatam que a aplicação dos lasers Er:YAG, Nd:YAG e CO2 podem propiciar paredes dentinárias dos canais radiculares perfeitamente limpas enquanto outros sugerem ainda haver quantidade considerável de detritos.
Alterações na permeabilidade dentinária com utilização de laser Er:YAG foi estudada por PÉCORA et al. (2000b), BRUGNERA-JÚNIOR (2001) e RIBEIRO (2001). Todos verificaram que a utilização do laser Er:YAG com água no interior dos canais radiculares propiciara maior aumento da permeabilidade dentinária em comparação com a utilização de outras soluções irrigadoras, e sugerem que este fato é devido à maior interação do laser de Er:YAG com a água. O laser de Nd:YAG promove um menor aumento da permeabilidade dentinária quando comparado com o laser de Er:YAG (BRUGNERA-JÚNIOR, 2001).
Em vista das situações atuais, o presente trabalho consiste em avaliar, por meio da microscopia óptica, a limpeza dos canais radiculares com utilização da instrumentação rotatória e aplicação do laser de Er:YAG.
Para melhor entendimento, a revisão de literatura será abordada nos seguintes tópicos:
2.1 Aplicação do laser na Endodontia.
2.2 Instrumentos rotatórios no preparo do canal radicular.
2.1
Aplicação do laser na Endodontia.
Com o desenvolvimento e aplicabilidade cada vez maior dos aparelhos de laser na Endodontia, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas nas últimas décadas e os resultados são promissores, principalmente no que concerne a desinfecção e remoção da smear layer.
DEDERICH et
al. (1984) demonstraram que o laser
de Nd:YAG, quando aplicado no canal radicular de caninos superiores, provocou
tanto a fusão e recristalização da dentina quanto nenhuma alteração da camada
de smear layer presente. Essas
alterações foram dependentes da potência aplicada, duração da exposição e
coloração da dentina. Os autores sugerem que as paredes dos canais radiculares
irradiadas com o laser de Nd:YAG apresentaram redução da permeabilidade.
WOLBARST (1984) alertou os pesquisadores que a
energia do laser Er:YAG seria absorvida pela água porque o comprimento de onda
deste laser coincide com o pico de absorção desta molécula. O autor salientou
que o esmalte e a dentina apresentam moléculas de água em sua estrutura e essas
moléculas absorveriam o laser Er:YAG e sofreriam uma alteração volumétrica, que
resultaria na ablação tecidual. Esses achados foram confirmados, posteriormente
por HIBST & KELLER (1989).
ZAKARIASEN et al. (1985) afirmaram que após a irradiação do canal radicular de oito
primeiros e segundos molares inferiores com laser Nd:YAG, ocorria a fusão de smear
plug de dentina formando uma massa contínua, criando um canal
hermeticamente fechado.
HIBST & KELLER (1989) e KELLER & HIBST
(1989) realizaram os primeiros estudos utilizando o laser Er:YAG em esmalte e dentina
com o objetivo de verificar o efeito da ablação e os efeitos térmicos causados
aos tecidos adjacentes. Eles demonstraram que a ablação promovida pelo laser
Er:YAG foi bastante eficaz nos tecidos dentais duros, removendo esmalte e
dentina, em parte por uma vaporização contínua, e em parte em forma de
microexplosões. No entanto, concluíram que a dentina necessita de uma menor
energia que o esmalte para ser removida. A ablação dos tecidos duros não causou
danos térmicos aos tecidos adjacentes nos níveis de energia utilizados no
experimento.
Com base
nos trabalhos de HIBST & KELLER (1989) e KELLER & HIBST (1989), o laser
Er:YAG passou a ser mais difundido para atuar em tecido duro, por não produzir
efeitos térmicos deletérios à polpa dental e aos tecidos periodontais. Sua
aplicação como coadjuvante na limpeza e desinfecção dos canais radiculares vem
sendo estudada nas últimas décadas.
HIBST &
KELLER (1990), conhecendo a eficácia do laser pulsátil de Er:YAG na remoção do
esmalte e dentina (ablação), investigaram as alterações da temperatura que
ocorriam no interior da câmara pulpar de dentes submetidos à irradiação com
este tipo de laser. Eles utilizaram energia entre 50 e 500mJ e com freqüência
de 0,5 a 2Hz. Verificaram que há um aumento da temperatura nos tecidos
irradiados e condução através destes tecidos, apesar do esmalte e a dentina
serem tecidos com pobre condutibilidade térmica. Para evitar ao máximo possível
a condução de calor por esses tecidos, os autores recomendam estar atentos aos
parâmetros a serem utilizados, com observância dos seguintes itens: 1) os
diâmetros das crateras aumentam com a elevação da energia radiante (mJ); 2) a
temperatura no interior do tecido aumenta com a ampliação do número de pulsos,
ou seja, com a freqüência (Hz); 3) o aumento da energia radiante (mJ) promove
pouca elevação de temperatura, porém, o aumento da freqüência torna muito maior
a temperatura no tecido irradiado. Eles constataram que um aumento da energia
radiante de 100mJ para 300mJ resultava numa elevação de 5oK, porém,
um aumento de freqüência de 1 para 3Hz promovia um acréscimo de 14oK;
e 4) quando a energia radiante (mJ) e a freqüência (Hz) são mantidas constantes
e a largura do feixe útil do raio é aumentada, a cratera obtida é ampliada.
LEVY (1992) comparou, in vitro, os métodos de instrumentação convencional com a aplicação do laser Nd:YAG, com relação à limpeza e modelagem do canal radicular. Foram utilizados 32 dentes divididos em dois grupos. No primeiro grupo, os canais foram instrumentados com limas tipo K, e no segundo, o preparo inicial foi utilizando limas tipo K e complementado com irradiação do laser Nd:YAG (150mJ, 20Hz, 35W). A avaliação pela microscopia eletrônica de varredura evidenciou que a aplicação do laser possibilitou melhor limpeza das paredes dos canais radiculares quando comparada à técnica convencional.
BURKES Jr. et al. (1992) analisaram as alterações estruturais e as mudanças de temperatura no interior da câmara pulpar durante o uso do laser Er:YAG, com e sem refrigeração, no preparo de canais radiculares. Quando usado sem refrigeração, o laser promoveu mínima ablação e aumentos de temperatura que chegaram a 27ºC. A análise por meio do microscópio eletrônico de varredura mostrou áreas de fusão e fraturas na estrutura dentinária. Nos dentes irradiados sob refrigeração, houve maior eficiência na ablação sem modificações estruturais e com alterações de temperatura que não ultrapassaram os quatro graus centígrados.
WIGDOR et al. (1993) compararam o aumento da temperatura promovido pelo uso dos lasers de Nd:YAG, CO2 e Er:YAG sobre as estruturas dentais. Esses autores concluíram em suas pesquisas que o laser de Er:YAG promoveu menores danos térmicos que os demais lasers, ou seja, de Nd:YAG e o de CO2. Este trabalho salienta que o laser de Er:YAG produz menor dano térmico aos tecidos dentais e os autores recomendaram sua aplicação por ser mais seguro em promover ablação do esmalte e da dentina.
ÖNAL et al. (1993) realizaram estudos preliminares com laser pulsátil de CO2 no interior de canais radiculares por meio de uma fibra de AgCl, com diâmetro de 900 micrometros. O laser foi aplicado com parâmetros de 60mJ, 10Hz e pulso de 135 milisegundos. Os resultados evidenciaram canalículos abertos e fusão de hidroxiapatita.
HARDIE et al. (1994) avaliaram o efeito antimicrobiano da irradiação do laser Nd:YAG no interior dos canais radiculares previamente contaminados com Bacillus stearothermophilus. Após a instrumentação manual os dentes foram divididos em cinco grupos com 10 dentes cada. Os dentes foram esterilizados e receberam, cada canal, 10 microlitros de microrganismos. No grupo controle, nenhum tratamento foi realizado; no segundo grupo, os canais foram inundados com uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% e deixado em contato por 3 minutos. No terceiro grupo, os canais foram irradiados com laser de Nd:YAG por um minuto com potência de 3W. A fibra óptica foi colocada na região apical, o laser acionado e a fibra retirada com movimentos circulares de modo a tocar todas as paredes dos canais, tanto quanto possível. No quarto grupo, os canais radiculares receberam a solução de hipoclorito de sódio a 0,5% por 3 minutos e a seguir foram irradiados por 1 minuto com a mesma cinemática de ação da fibra óptica. O grupo cinco recebeu o mesmo tratamento que o quarto, porém o tempo de aplicação do laser foi de 2 minutos. Os resultados mostraram que todos os tratamentos promoveram redução de microrganismos, porém nenhum grupo apresentou canal esterilizado.
MACHIDA et al. (1995) avaliaram os efeitos térmicos e microestruturais da aplicação do laser KTP:YAG no preparo de canais radiculares. Foram utilizados 30 dentes humanos extraídos unirradiculares com raízes retas; os canais foram instrumentados manualmente até a lima #45 e, a seguir, os dentes foram divididos em dois grupos. No primeiro, 18 dentes foram preparados para avaliar o efeito térmico e no segundo, 12 dentes a presença de detritos. Os canais foram expostos à irradiação laser com os parâmetros de 1W (13,6J/cm2), 2W (27,3J/cm2) e 3W (40,9J/cm2), 10Hz, 2 segundos com cinco repetições. Os resultados mostraram que a aplicação de 3W e aplicação de 10 segundos mostravam paredes dos canais radiculares livres da smear layer e débris e o aumento da temperatura na superfície externa das raízes não atingia valores prejudiciais aos tecidos periodontais.
SAUNDERS & SAUNDERS (1995) determinaram a capacidade do laser de Nd:YAG em diferentes níveis de energia (0.75 a 1.7W, 15 pulso/s) em (1) remover débris das paredes dos canais radiculares, (2) remover tecido pulpar de canais não preparados e criar um plug apical a partir de raspas de dentina, (3) hidroxiapatita ou porcelana-dental de baixa fusão. Cinqüenta dentes tiveram seus canais radiculares preparados químico-mecanicamente e divididos em cinco grupos sendo um controle (sem irradiação). Após a irradiação, os dentes foram seccionados longitudinalmente, corados e submetidos à avaliação de débris. Os resultados evidenciaram não haver diferença estatisticamente significante entre os grupos (p<0,05). Enquanto vinte dentes não foram instrumentados e irradiados com laser no terço coronário com diferentes energias, foram seccionados e avaliados como os grupos anteriores. Os resultados demonstraram que a irradiação do terço coronário removeu quase toda a polpa. Neste estudo o laser também foi aplicado sobre raspas de dentina, hidroxiapatita e porcelana-dental de baixa fusão na tentativa de criar um plug apical. Este foi incapaz de promover o derretimento das raspas de dentina e produziu endurecimento da hidroxiapatita quando associada à corante azul nos seguintes parâmetros: 1.0W, 15pps, durante 30s.
MOSHONOV et
al. (l995) compararam a
instrumentação utilizando o laser de argônio com a instrumentação manual na
remoção de débris do sistema de
canais radiculares. Nesse estudo comprovou-se maior limpeza dos canais
radiculares irradiados com laser.
FEGAN & STEIMAN (1995) relataram a capacidade de desinfecção do laser Nd:YAG e outras técnicas como: instrumentação manual, instrumentação ultra-sônica, todas associadas com água estéril ou hipoclorito de sódio, aplicado ao canal radicular in vitro. Todos os casos onde o hipoclorito de sódio foi utilizado houve ausência de crescimento bacteriano. Segundo os autores, o efeito do laser na desinfecção de canais radiculares ainda merece maiores estudos.
VISURI et al. (1996)
compararam a adesão de compósitos à dentina após o preparo da superfície
dentinária com laser Er:YAG e uso de brocas em alta rotação. Posteriormente,
foram divididos em grupos que receberam ou não condicionamento com ácido
fosfórico a 10%. O objetivo deste estudo foi verificar se o laser produzia uma
superfície desejada para adesão. Os resultados mostraram que os dentes
irradiados com laser apresentaram melhor adesão do que os dentes que foram
tratados com alta rotação e condicionamento ácido. A análise por meio da
microscopia eletrônica de varredura mostrou que o laser de Er:YAG propiciou
canalículos dentinários desobstruídos, mostrando que a aplicação com laser
Er:YAG na dentina deixa a superfície apropriada para adesão dos compósitos e
sem smear layer.
ZEZELL et al. (1996)
avaliaram um protótipo de um aparelho laser Er:Tm:Ho:LiYF4 (Ho:YLF), que emite
um comprimento de onda de 2,065 micrometros e largura de pulso de 250
microsegundos, sobre a elevação de temperatura no interior da câmara pulpar
durante o preparo de cavidades. Com os parâmetros de 500mJ, 5Hz e 2,079J/cm2,
o aumento da temperatura intrapulpar era de no máximo de 3,8ºC. Os resultados
sugerem a possibilidade deste laser ser utilizado tanto no preparo cavitário
como em preparo de canais radiculares.
COBB et al. (1997) compararam in vitro as alterações ocorridas nas paredes dentinárias dos canais radiculares tratados à laser Er:YAG com refrigeração de ar/água, e lasers de CO2 e Nd:YAG, utilizados com e sem refrigeração. As amostras tratadas com laser de CO2 foram submetidas à densidades de energia que variaram de 100 até 400J/cm2; com laser de Nd:YAG de 286 até 1857J/cm2 e o laser de Er:YAG com variação de 20 até 120J/cm2. Foram utilizados 42 dentes, distribuídos em 7 grupos experimentais, dos quais o grupo controle não foi irradiado. Os autores concluíram neste experimento que as alterações na estrutura das paredes dentinárias dos canais radiculares causadas pelo laser de CO2 e Nd:YAG estavam diretamente relacionadas com a densidade de energia e não ao uso de refrigeração. Esse dois lasers induziram alterações de superfície como carbonizações, cavitações, remineralizações, fusões dentinárias e fissuras. Ao contrário, o laser Er:YAG provocou alterações radiculares superficiais similares ao condicionamento ácido, isto é, removeu smear layer expondo os canalículos dentinários, sem evidência de fusão e carbonização.
LIU et al. (1997) estudaram a profundidade de
selamento dos canalículos dentinários em dentes irradiados com laser de Nd:YAG.
Para isso os autores utilizaram o microscópio eletrônico de varredura em dentes
irradiados com Nd:YAG e verificaram que ocorreu fusão e selamento dos
canalículos dentinários expostos sem provocar rachaduras na superfície dentinária,
os canalículos dentinários estavam selados, e a permeabilidade e a
hipersensibilidade estava reduzida.
KOMORI et al. (1997) compararam a aplicação clínica do
laser de Er:YAG na realização de apicectomias comparando com o uso de brocas.
Observaram-se várias vantagens no uso do laser tais como: ausência de
desconforto e vibração, menor contaminação do campo cirúrgico e redução do
risco de trauma aos tecidos adjacentes.
BLUM & ABADIE (1997) avaliaram a limpeza de canais radiculares com a adoção de cinco técnicas diferentes de instrumentação. Foram utilizadas raízes palatinas de 50 molares superiores. A solução irrigante de escolha foi o hipoclorito de sódio a 2,5%. As técnicas de instrumentação foram as seguintes: a) instrumentação manual; b) preparo com laser de Nd:YAG; c) preparo manual e mais o uso do laser Nd:YAG; d) preparo manual e aplicação do aparelho subsônico MM3000 e e) preparo manual mais uso do MM3000 e aplicação do laser Nd:YAG. As micrografias obtidas com o microscópio eletrônico de varredura mostraram que a técnica onde se utilizaram o MM3000 acrescido da aplicação de laser Nd:YAG era a que apresentava menor quantidade de débris e maior número canalículos dentinários abertos.
TANJI et al. (1997)
avaliaram o aspecto micromorfológico das paredes do canal radicular irradiadas
com laser Er:YAG em diferentes níveis de energia (8,64J/cm2,
11,29J/cm2 e 14,11J/cm2). Foram utilizados 35 dentes com
canais preparados convencionalmente e posteriormente, irradiados com as
diferentes energias. O grupo controle foi tratado com ácido fosfórico a 35%. Os
resultados mostraram que a remoção da smear
layer com laser de Er:YAG foi mais eficaz, deixando os canalículos
dentinários totalmente desobstruídos em toda extensão do canal, com melhores
resultados quando utilizaram energia de 14,11J/cm2.
ISRAEL et al. (1997) avaliaram, por meio de microscopia eletrônica de varredura, os efeitos da irradiação com os lasers de CO2, Nd:YAG e Er:YAG sobre a superfície radicular de dentes extraídos. Enquanto os lasers de CO2 e Nd:YAG produziram uma camada vitrificada com áreas de fusão dentinária, o laser Er:YAG deixou canalículos dentinários abertos, com exposição da matriz colágena e remoção da smear layer, num efeito que segundo os autores é semelhante ao de um ataque ácido.
DOSTÁLOVÁ et al. (1997) investigaram as respostas pulpares e ação sobre as paredes dentinárias após a aplicação in vivo do laser Er:YAG (345mJ, 2Hz, 150 pulsos). Após a aplicação do laser com os parâmetros indicados, os dentes foram extraídos por motivos ortodônticos. A análise histológica indicou não haver reações pulpares inflamatórias e alterações estruturais. Observou-se, ainda, redução na camada dentinária sem a presença de fraturas. Os autores concluíram que o laser Er:YAG pode ser utilizado in vivo na ablação do esmalte e dentina com segurança sob os parâmetros testados.
ANIC et al. (1998) compararam as modificações morfológicas
ocorridas na superfície dentinária ao se aplicar os lasers de Argônio, CO2 e Nd:YAG, quando direcionados
paralelamente ou perpendicularmente. Quando direcionado paralelamente ocorriam
efeitos de erosão, fusão da smear layer
e dentina ou nenhum efeito. Quando direcionado perpendicularmente, produziu-se
cratera bem definida. Concluíram que a variação do ângulo de incidência do
laser alterava não só a quantidade de energia absorvida pela dentina bem como
os efeitos produzidos.
MATSUOKA et al. (1998) investigaram o efeito do laser Er:YAG na remoção da débris, próximo ao batente apical, em canais radiculares. Para isto utilizaramo laser com os seguintes parâmetros: 50, 100, 150mJ e 20Hz. A cinemática da fibra óptica em 50mJ foi a de introduzi-la até o comprimento de trabalho e irradiar por 5 segundos e 10 segundos em cada parede dos canais radiculares, perfazendo um total de 45 segundos. Para 100mJ a fibra foi introduzida no comprimento de trabalho e o laser foi irradiado 3 segundos e a seguir deslocado e aplicado por 5 segundos nas paredes dos canais radiculares, num total de 23 segundos. Para 150mJ, a fibra foi levada ao comprimento de trabalho e o laser foi irradiado por 1 segundo e deslocada e o laser foi aplicado por 2 segundos nas paredes dos canais, perfazendo um total de 9 segundos. O uso do laser com 150mJ e 20Hz promoveu maior limpeza das paredes dos canais radiculares.
TAKEDA et al. (1998a) avaliaram os efeitos de três tipos de lasers (Argônio, Nd:YAG e Er:YAG) na remoção da smear layer das paredes dos canais radiculares. A fibra óptica foi posicionada no comprimento de trabalho do canal previamente instrumentado e a região apical foi irradiada por 3 segundos. O laser foi ativado durante a retirada da fibra com 4 exposições de 15 segundos de duração, perfazendo um total de 63 segundos. Durante o uso dos lasers, o spray de água era utilizado. Os três tipos de lasers demonstraram capacidade em remover a smear layer, porém o laser Er:YAG foi o mais eficaz.
TAKEDA
et al. (1998b) estudaram o
efeito do laser Er:YAG com 100mJ e 10Hz na limpeza de canais radiculares. A
fibra óptica foi posicionada na região apical e a irradiação foi de 3 segundos
e, a seguir, a fibra foi deslocada para região cervical e o laser foi ativado
por mais três segundos em um grupo. No outro grupo, o laser foi ativado com 5
segundos de duração em cada posição. Os resultados demonstraram que o uso da
irradiação por 5 segundos em cada terço promoveu maior limpeza dos canais
radiculares.
TAKEDA et al. (1998c) avaliaram in vitro, a eficácia do laser Er:YAG na remoção de débris e da smear layer das paredes dos canais radiculares preparados, e observaram que as mesmas apresentavam-se livres de débris e smear layer, e os orifícios dos canalículos dentinários encontravam-se abertos, tanto nos canais tratados com 1W de potência quanto nos tratados com 2W.
ZHANG et al. (1998) avaliaram, por meio da microscopia eletrônica de varredura, a ação do laser de Nd:YAG sobre as paredes de dentina dos canais radiculares de dentes extraídos. A fibra óptica foi introduzida de modo passivo no interior do canal radicular, previamente instrumentado, a 1mm do ápice. O laser foi ativado durante a remoção contínua da fibra. Foram realizadas quatro aplicações com 10 segundos cada, num total de 40 segundos de irradiação. Os autores constataram que o uso de tinta preta auxiliava na ação do laser de Nd:YAG.
HARASHIMA et al. (1998) avaliaram a capacidade do laser de Argônio em remover débris e smear layer das paredes dos canais radiculares. Doze molares superiores com três canais radiculares foram instrumentados e divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi controle (não irradiado com laser); o segundo grupo foi irradiado com laser de Argônio (1W, 0.05 pulsos por segundo e 15Hz). Após o preparo do canal radicular e irradiação com laser, as coroas foram removidas, as raízes seccionadas longitudinalmente e observadas ao microscópio eletrônico de varredura e avaliadas quanto à limpeza das paredes do canal. Na maioria dos casos, o grupo controle apresentava débris cobrindo as paredes dos canais radiculares e obstruindo os canalículos. Apenas 1 dos 18 espécimes estava livre de débris. No grupo irradiado com laser, as paredes dos canais apresentavam-se livres de débris, sendo que restos de polpa vaporizada foram observados em 13 de 18 espécimes. Os resultados evidenciaram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos (p<0,001), comprovando a eficiência da irradiação a laser sobre canais instrumentados.
CECCHINI et al. (1998) avaliaram in vitro, os efeitos térmicos da
aplicação intracanal do laser Er:YAG e as alterações morfológicas promovidas
pelo mesmo na superfície do canal radicular, por meio de par termoelétrico e
microscópio eletrônico de varredura, respectivamente. Os parâmetros utilizados
foram: freqüência 10Hz e energia 40 a 80mJ, na ponta da fibra óptica (output). Os resultados demonstraram um
aumento de 2 a 4°C na temperatura da superfície radicular, e paredes
dentinárias sem presença da smear layer,
o que possibilitou aos autores o estabelecimento de parâmetros energéticos
clinicamente seguros para a utilização deste laser no interior dos canais
radiculares.
SOUSA-NETO (1999) avaliou in vitro o efeito da aplicação do laser Er:YAG sobre a dentina humana na adesividade dos seguintes cimentos obturadores dos canais radiculares: Grossman, Endométasone, N–Rickert e Sealer 26. Foram utilizados 40 molares humanos que tiveram suas coroas desgastadas na face oclusal até obter uma superfície de dentina plana. No primeiro grupo foi aplicada apenas solução fisiológica; no segundo grupo a dentina foi irradiada com o laser Er:YAG (Kavo Key Laser 2), utilizando-se os seguintes parâmetros: distância focal de 11 milímetros com incidência perpendicular à superfície de dentinária, freqüência de 4Hz, energia de 200mJ, energia total de 62J e 313 impulsos, tempo de 1 minuto e potência de 2,25W. Para o teste de adesividade utilizou-se uma máquina universal de ensaio, marca Instron, modelo 4444. O Sealer 26 aderiu melhor que os cimentos Endométasone, Grossman e N-Rickert à dentina preparada com laser Er:YAG como àquela sem irradiação. A aplicação do laser Er:YAG sobre a superfície dentinária não influenciou na adesividade dos cimentos de Grossman, N-Rickert e Endométasone, porém aumentou significantemente a adesividade do cimento Sealer 26.
TAKEDA et al. (1999)
analisaram, in vitro, os efeitos de
três soluções irrigantes (EDTA 17%, ácido fosfórico 6%, ácido cítrico 6%) e
dois tipos de laser (CO2 e Er:YAG) na remoção da smear layer produzida pelo preparo
manual dos canais radiculares. Os resultados demonstraram que os lasers de CO2 (parâmetros:
1W, modo contínuo) e Er:YAG (parâmetros: 1W de potência, 100mJ de energia, 10Hz
de freqüência) foram mais eficazes na remoção da smear layer que as soluções de EDTA, ácido fosfórico e ácido
cítrico.
CECCHINI et al. (1999) investigaram a possibilidade de se determinar parâmetros seguros para a utilização do laser de Nd:YAG e Er:YAG no interior dos canais radiculares. Para isto utilizaram 60 dentes humanos extraídos que tiveram seus canais radiculares instrumentados manualmente até lima #45. Para o laser de Nd:YAG utilizou-se parâmetros de 60 e 100mJ, 10 e 15Hz com tempo de aplicação de 8 a 12 segundos e com utilização de uma fibra óptica de 300µm. Para o laser de Er:YAG os parâmetros foram de 40 e 80mJ e 10 Hz com os mesmos tempos de aplicação e a fibra óptica apresentava 375µm de diâmetro. As fibras ópticas, nos dois tipos de lasers, foram aplicadas com movimento circulares e com velocidade de 2mm/s. Os resultados obtidos evidenciaram que a temperatura detectada na superfície externa das raízes durante a aplicação dos lasers não ultrapassava valores de 5 graus Centígrados quando as fibras eram utilizadas com movimento circular na velocidade estabelecida. A microscopia eletrônica de varredura mostrou que a irradiação dos canais radiculares com o laser de Er:YAG, nos parâmetros estudados, promovia superfície dentinária livre de débris e smear layer e com um grande número de canalículos dentinários abertos. Os canais irradiados com laser Nd:YAG apresentaram, também, paredes limpas com derretimento e recristalização da dentina e remoção da smear layer.
ARMENGOL
et al. (1999) avaliaram in vitro a elevação de temperatura
durante o preparo cavitário com laser de Er:YAG e Nd:YAP e com o alta rotação.
Os incrementos de temperatura foram medidos em diferentes espessuras de dentina
por meio de um microtermopar colocado na câmara pulpar. O spray de água foi
essencial para reduzir os efeitos da elevação de temperatura. O laser Nd:YAP
elevou mais a temperatura que o laser de Er:YAG e o alta rotação, que
apresentaram aumentos semelhantes.
PÉCORA et
al. (2000a) avaliaram o aumento da
temperatura externa do canal radicular quando o laser de Er:YAG foi utilizado
no preparo do canal radicular com diferentes potências. Esse estudo demonstrou
que o uso in vitro do laser de Er:YAG
(15, 30 e 45J) aumentou a temperatura externa do canal na região apical e que o
canal radicular deve estar repleto de água destilada e deionizada para evitar
um aumento que cause danos ao periápice.
PÉCORA et al. (2000b) analisaram in
vitro a permeabilidade dentinária após o preparo dos canais radiculares com
diferentes soluções irrigantes e irradiação com laser Er:YAG. Para isso foram
utilizados 25 dentes, divididos em 5 grupos, que receberam os seguintes
tratamentos: grupo 1 - irrigação com água destilada e deionizada; grupo 2 -
hipoclorito de sódio; grupo 3 - água destilada deionizada mais irradiação com
laser Er:YAG; grupo 4 - hipoclorito de sódio mais irradiação com laser Er:YAG e
grupo 5 - irradiação com laser Er:YAG. Os parâmetros do laser utilizados foram
15Hz, 14mJ, energia total de 42J, 300 pulsos. Os resultados mostraram que o uso
de água destilada e deionizada mais irradiação com laser Er:YAG foi mais
efetivo, aumentando consideravelmente a permeabilidade dentinária.
YAMAZAKI et al. (2001) avaliaram in vitro as alterações morfológicas nas paredes do canal radicular
ocorridas devido à aplicação do laser Er,Cr:YSGG em diferentes parâmetros.
Sessenta dentes unirradiculares humanos foram preparados utilizando uma fibra
óptica com energia output de 1 a 6W
com e sem refrigeração. Os espécimes foram avaliados por esterioscópio,
microscópio eletrônico de varredura e termógrafo. Observou-se carbonização e
rachaduras no grupo sem refrigeração e no grupo com refrigeração verificou-se
pouca ou nenhuma carbonização, nem havia smear
layer ou débris. O maior aumento
de temperatura ocorreu no grupo sem refrigeração (acima de 37ºC), já o com
refrigeração apresentou aumento de 8ºC. Os resultados indicaram que a
irradiação com o laser Er,Cr:YSGG com refrigeração é eficiente na remoção de
smear layer e débris dos canais radiculares.
STREFEZZA (2001) verificou a eventual ocorrência de inflamação pulpar causada pelo laser de Ho:YLF na superfície oclusa de dentes de coelhos. Os prémolares e molares de dez coelhos (NZB) foram divididos em dois grupos e submetidos a diferentes valores de energia de irradiação por um protótipo de laser de Ho:YLF com comprimento de onda de 2.065nm, taxa de repetição de 0,5Hz e largura temporal 250ms. O grupo A foi irradiado com dez pulsos de energia média de 334mJ/pulso e densidade de energia de 286,7J/cm2, e o grupo B com dez pulsos de energia média de 5l2mJ/pulso e densidade de energia de 477,8J/cm2. Os animais foram sacrificados por perfusão transcardíaca e as amostras de polpa para análise histopatológicas foram preparadas. A monitoração da temperatura in vitro revelou uma elevação de temperatura de 1ºC para a energia média de 334mJ/pulso, e 4,5ºC para a energia de 512mJ/pulso. Foi observada, por microscopia eletrônica de varredura, a ocorrência de fusão e re-solidificação na superfície dental. A partir das análises in vivo, pode-se concluir que ambos os parâmetros empregados não induziram a nenhuma resposta inflamatória pulpar.
ANTONIO (2001) avaliou a diminuição bacteriana constatada após a aplicação da irradiação do laser Er:YAG intracanal. Foram utilizados 64 caninos superiores humanos extraídos, que tiveram suas coroas cortadas, deixando-se 15mm de raízes remanescentes. Os canais foram preparados até a lima # 40, irrigados com hipoclorito de sódio a 0,5%, irrigação final com EDTA 17% e finalmente lavados com água ativada por ultrassom. As raízes foram esterilizadas em autoclave e depois inoculadas com uma suspensão de Enterococcus faecalls, com 1,5 x 108ufc/ml e encubadas em estufa a 37ºC por 72 horas. Aplicou-se então o laser com dois parâmetros energéticos diferentes: 60 mJ e 15 Hz, e 100 mJ e 10 Hz. As contagens das bactérias remanescentes foram realizadas imediatamente e 48 horas após irradiação. Os resultados mostraram que houve importante diminuição bacteriana em ambas contagens. Não houve diferença estatisticamente significante para os dois grupos. A contagem realizada 48 horas após a irradiação mostrou presença e crescimento de enterococos.
GOUW-SOARES (2001) avaliou a permeabilidade superficial e marginal da dentina de corte após a apicectomia e tratamento com lasers de CO2 9,6µm ou Er:YAG 2,94µm e retro-obturados com IRM. Sessenta e cinco dentes humanos unirradiculares com os canais tratados endodonticamente foram divididos em 5 grupos experimentais: o grupo 1, de controle cujos ápices foram seccionados com alta rotação; grupo II, apicectomizados da mesma maneira que o grupo anterior, porém com a superfície dentinária tratada com o laser de CO2 9,6µm; o grupo III, da mesma maneira que o grupo anterior, porém a superfície dentinária tratada com o laser de Er:YAG; grupo IV, apicectomízados e tratados com o laser de CO2 9,6µm, e grupo VI apicectomizados e tratados com o laser de Er:YAG. A análise qualitativa da infiltração do corante azul de metileno através da superfície dentinária e da retro-obturação demonstrou que as amostras dos grupos que foram irradiadas com os lasers apresentaram índices de infiltração significativamente menores que as do grupo controle, com resultados compatíveis às alterações morfológicas estruturais evidenciadas em microscopia eletrônica de varredura. As amostras dos grupos II e IV (CO2 9,6µm) apresentaram superfície limpas, mais lisas, com fusão e recristalização da dentina, distribuídas de maneira homogênea em toda a área irradiada vedando canalículos dentinários. Da mesma maneira, as amostras dos grupos III e V (Er:YAG) também apresentaram superfícies limpas, sem smear layer, no entanto, ligeiramente rugosas compatíveis com aspecto de dentina ablacionada e sem a evidenciação de canalículos dentinários. Nas condições deste estudo, a irradiação dos lasers de Er:YAG e CO2 9,6µm na ressecção radicular e tratamento da superfície dentinária demonstrou diminuir a permeabilidade ao corante azul de metileno.
BRUGERA-JÚNIOR (2001) avaliou a ação dos lasers Er:YAG e Nd:YAG sobre a permeabilidade da dentina das paredes dos canais radiculares, instrumentados com a utilização da água destilada e deionizada e solução de hipoclorito de sódio a 1% como soluções irrigantes. Para isto, foram utilizados 30 dentes caninos formaram-se, aleatoriamente, ditribuídos em seis grupos com cinco dentes cada. Os canais radiculares foram instrumentados com limas tipo K e com adoção da técnica de recuo livre. O diâmetro cirúrgico apical foi de quatro limas subseqüentes à do diâmetro anatômico. Os dentes do Grupo I foram irrigados com água destilada deionizada; os do Grupo II foram irrigados com solução de hipoclorito de sódio a 1%; os dentes do Grupo III foram irrigados com água destilada e deionizada e aplicação do laser Er:YAG (140mJ, 15Hz, 300 pulsos e 42J); os dentes do Grupo IV foram irrigados com solução de hipoclorito de sódio a 1% e aplicação de laser Er:YAG com os mesmos parâmetros utilizados no grupo anterior; os dentes do Grupo V receberam irrigação com água destilada e deionizada e aplicação de laser Nd:YAG (150 mJ, 15Hz e 2,25W) e os dentes do grupo 6 foram irrigados com solução de hipoclorito de sódio a 1% e receberam a aplicação do laser Nd:YAG com os mesmos parâmetros utilizados no grupo anterior. Uma vez preparado, os dentes foram submetidos ao preparo histoquímico e então seccionadas transversalmente, em cortes seriados com espessura de 150 micrometros, lixados, lavados, desidratados e clarificados e montados em lâminas para exame em microscopia óptica. O teste de Tukey evidenciou que os terços cervical e médio apresentaram resultados estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05) e maiores do que a permeabilidade do terço apical (p<0,05). O teste de Scheffé mostrou maior permeabilidade dentinária em canais onde a água destilada deionizada e laser Er:YAG foram utilizados e significantemente diferentes que os demais tratamentos efetuados (p<0,05). A utilização da solução irrigante hipoclorito de sódio a 1% com laser Nd:YAG, água destilada e deionizada mais aplicação de Nd:YAG e a utilização da água isoladamente, promoveram os mais baixos valores da permeabilidade dentinária e, estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05). O uso da solução de hipoclorito de sódio a 1% com e sem subseqüente aplicação de laser Er:YAG apresentaram valores de permeabilidade dentinária estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05) e alocados em uma posição intermediária entre os tratamentos estudados.
ALMEIDA (2001) avaliou, in vitro, a infiltração marginal coronária de canais radiculares obturados com observância dos seguintes fatores: efeito da remoção da smear layer durante a instrumentação dos canais e utilização de dois tipos de cimentos obturadores. Evidenciou-se a infiltração marginal coronária pela tinta Nanquim. Para isto, utilizou-se sessenta e quatro caninos de estoque, dotados aproximadamente do mesmo tamanho. Realizou-se a instrumentação dos canais radiculares com limas do tipo K e com adoção da técnica step-back. Utilizou-se hipoclorito de sódio a 1% como solução irrigante, num volume de 10 ml por canal. Dois dentes compuseram o grupo controle positivo e dois, o negativo. Dividiram-se os demais dentes em 3 grupos iguais. Grupo I, tiveram 10 dentes obturados com cimento Sealer 26 e 10 dentes com cimento do tipo Grossman, com cones de guta-percha e com adoção da técnica da condensação lateral. Grupo II, os canais radiculares receberam uma irrigação final com 15 ml de solução de EDTA a 17%, por 10 minutos e a seguir tiveram os seus canais obturados, de modo idêntico ao Grupo I. Grupo III, os canais radiculares receberam a aplicação adicional de laser Er:YAG com os parâmetros de 140mJ, 15Hz e energia total de 42J e, a seguir, obturaram-se os canais radiculares conforme o Grupo I. Os resultados evidenciaram que o cimento Sealer 26 permitiu menor infiltração coronária que o cimento tipo Grossman, de modo estatísticamente significante (p<0,01). A utilização de procedimentos que removem a smear layer (hipoclorito de sódio a 1% + EDTA a 17% e hipoclorito de sódio a 1% + laser Er:YAG) não apresentaram diferença estatisticamente significante entre si (p>0,05), e propiciaram menor infiltração marginal coronária que os canais irrigados somente com a solução de hipoclorito de sódio a 1% (p<0,01).
RIBEIRO (2001) avaliou a permeabilidade dentinária dos canais radiculares instrumentados com diferentes soluções irrigantes e associados ou não ao uso do laser de Er:YAG. Utilizou-se 50 dentes incisivos centrais superiores humanos de estoque. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 10 grupos com 5 dentes cada. Após a abertura coronária, os canais radiculares foram instrumentados pela técnica seriada. Utilizaram-se 10 ml da solução por canal. Os dentes do Grupo I tiveram seus canais irrigados com água destilada deionizada; os do Grupo II foram irrigados com a solução do Grupo I e irradiados com laser; os do Grupo III foram irrigados com lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio a 0,1%; os do Grupo IV foram irrigados com a solução do Grupo III e irradiados com laser; os do Grupo V foram irrigados com solução de hipoclorito de sódio a 1%; os do Grupo VI foram irrigados com a solução do Grupo V e irradiados com laser; os do Grupo VII foram irrigados com solução de EDTA a 15%; os do Grupo VIII foram irrigados com a solução usada no Grupo VII e irradiados com laser; os do Grupo IX foram irrigados com ácido cítrico a 10% e, os do Grupo X foram irrigados com a solução utilizada no Grupo IX e irradiados com laser. O laser utilizado foi o Er:YAG - Kavo Key, com os seguintes parâmetros: freqüência - 15Hz, 300 impulsos, energia total de 42 J e 140 mJ input, e 51 mJ output. A fibra óptica era introduzida até a região apical do canal radicular e o laser acionado. A seguir, a fibra era deslocada com movimento helicoidal até a cervical. Após preparados os canais radiculares, as raízes foram preparados histoquimicamente. A quantificação da porcentagem de infiltração de cobre foi realizada pela análise morfométrica. Os resultados mostraram que a solução de hipoclorito de sódio a 1% utilizada isoladamente e o uso da água destilada deionizada mais irradiação com laser Er:YAG apresentaram maior evidenciação de permeabilidade, de modo estatisticamente semelhante entre si (p>0,05) e significantemente diferentes dos demais tratamentos (p<0,05). A utilização da água destilada deionizada e da solução de lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio a 0,1%, quando utilizadas isoladamente, apresentaram menor evidenciação da permeabilidade dentinária que as demais soluções e de modo estatisticamente semelhante entre si. A utilização do hipoclorito de sódio a 1% + laser, EDTA + laser, ácido cítrico + laser, lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio a 0,1% + laser e as soluções de EDTA e ácido cítrico utilizadas isoladamente, apresentaram-se de modo estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05), e com valores intermediários em relação aos demais tratamentos utilizados, no que diz respeito à evidenciação de permeabilidade dentinária.
PICOLI (2001) estudou, in vitro, o efeito da aplicação do laser Er:YAG e da solução de EDTAC na superfície dentinária, sobre a adesividade de diferentes cimentos endodônticos contendo hidróxido de cálcio. Sessenta molares superiores humanos de estoque foram selecionados e tiveram suas superfícies oclusais desgastadas, deixando exposta uma plataforma plana de dentina. Posteriormente, estes dentes foram fixados pela raiz em bases de resina acrílica e divididos em três grupos (vinte dentes em cada grupo). No grupo 1 (controle), a superfície dentinária não recebeu nenhum tratamento. No grupo 2, aplicou-se uma solução de EDTAC sobre a dentina, por 5 minutos. No grupo 3, a dentina recebeu a aplicação do laser Er:YAG com os seguintes parâmetros: potência 2,25W; distância focal 11mm; freqüência de 4Hz; tempo de aplicação de 1 minuto; energia de 200mJ; energia total aplicada ao dente, 62J. Após o tratamento da dentina exposta, os dentes foram divididos em quatro subgrupos, constituídos de cinco dentes cada, para receberem os seguintes cimentos a serem testados: Sealer 26, Apexit, Sealapex e CRCS. A adesão foi mensurada com o auxílio de uma máquina universal de ensaios. Os resultados evidenciaram haver diferença estatisticamente significante (p<0,01) para os cimentos testados e os diferentes tratamentos aplicados à superfície dentinária. Os cimentos endodônticos testados puderam ser agrupados, quanto a sua adesividade à dentina, em ordem decrescente da seguinte forma: Sealer 26, CRCS, Apexit e Sealapex. A aplicação do laser Er:YAG e da solução de EDTAC, não resultaram em um aumento significativo da capacidade adesiva dos cimentos CRCS e Sealapex. Entretanto, tanto a aplicação do laser Er:YAG, como da solução de EDTAC, foram eficientes para aumentar a adesão dos cimentos Sealer 26 e Apexit. A aplicação do laser Er:YAG só foi significativamente superior à solução de EDTAC, em propiciar um aumento da adesividade do cimento Sealer 26 à dentina.
BARBIZAM (2001) avaliou, in vitro, a infiltração marginal apical
em canais radiculares obturados com observância dos seguintes fatores: três
modos de tratamento das paredes dos canais radiculares durante a instrumentação
e utilização de dois tipos de cimentos obturadores. Evidenciou-se a infiltração
marginal apical pela tinta nanquim. Utilizou-se sessenta e cinco incisivos
centrais superiores de estoque. Realizou-se a instrumentação dos canais radiculares
com limas do tipo K com a técnica crown-down
e o uso do hipoclorito de sódio a 1%. Um dente foi usado como controle positivo
e um como controle negativo. Os dentes foram divididos em três grupos: grupo 1:
canais obturados com cimento Endo Fill e 10 com cimento Top Seal; grupo 2:
canais receberam uma irrigação final com 5ml de EDTA a 17% por 5 minutos e a
seguir obturados como o grupo 1; e grupo 3: os canais receberam a aplicação
adicional de laser Er:YAG com 140mJ 15Hz, 42J e depois foram obturados como no
grupo 1. Em seguida, os dentes foram selados com Cimpat e armazenados a 37ºC e
umidade relativa de 95% durante dois dias. Findo este tempo, os dentes foram
impermeabilizados com duas camadas de cianoacrilato e imersos em tinta nanquim
por uma semana. Os dentes sofreram então um processo de diafanização em
salicilato de metila, e a infiltração apical foi medida. Os resultados
evidenciaram que os dentes obturados com o cimento Top Seal apresentaram os
menores níveis de infiltração (p<0,01). Os dentes preparados com hipoclorito
de sódio a 1% irradiados ou não com laser Er:YAG apresentaram os mesmos níveis
de infiltração marginal apical, menores que os níveis apresentados pelos dentes
irrigados com hipoclorito de sódio a 1% e irrigação final com EDTA a 17%.
A revisão da literatura, mostra de
modo claro, que a irradiação com lasers
de Er:YAG, Nd:YAG, CO2 e Argônio têm aplicação na Endodontia, tanto
na limpeza como na desinfecção dos canais radiculares.
A literatura apresenta trabalhos de
limpeza dos canais radiculares por meio da microscopia eletrônica de varredura,
mas é escassa no que diz respeito à limpeza observada por microscopia óptica.
2.2
Instrumentos
Rotatórios no Preparo do Canal Radicular.
A liga de níquel-titânio foi lançada por BUEHLER & WANG (1963) no Naval Ordinance Laboratory NOL, em Silver Springs, Maryland. Em razão do local em que foi descoberta, eles passaram a chamar a família dessas ligas de NiTiNOL.
CIVJAN et al. (1975) foram os primeiros pesquisadores a sugerir as aplicações médicas e odontológicas da liga equiatômica de níquel-titânio devido as suas propriedades mecânicas.
WALIA et al. (1988) utilizaram pela primeira vez a liga de níquel-titânio em Endodontia. Eles relataram que as limas de número 15 produzidas experimentalmente a partir de fios ortodônticos de níquel-titânio, demonstraram uma elasticidade duas a três vezes maior quando dobradas e torcidas, em comparação com as limas de número 15 de aço inoxidável. Além disso, exibiram grande resistência à fratura por torção.
SERENE et al. (1995) afirmam que a liga de níquel-titânio empregada na Endodontia apresenta pequeno módulo de elasticidade, cerca de um quarto a um quinto em relação ao aço inoxidável, e em conseqüência disso, possui grande elasticidade, e alta resistência à deformação plástica e à fratura. O percentual atômico de níquel nessas ligas está em torno de 58,01%. A força necessária para flexionar uma lima de níquel-titânio de número 45 é equivalente à necessária para flexionar uma lima convencional de aço inoxidável de número 25. Estas propriedades fazem com que o instrumento acompanhe com facilidade a curvatura do canal radicular, impedindo o deslocamento apical e a alteração de sua forma original. Quanto à microdureza, uma haste de aço inoxidável revelou microdureza Vickers variando de 342 a 522, ao passo que a de níquel-titânio variou no intervalo de 303 a 362.
GLOSSEN et al. (1995), utilizaram a técnica
modificada de Bramante e um novo software digital para comparar o preparo do
canal radicular por limas de níquel-titânio manuais, limas de níquel-titânio
mecânicas e limas de aço inoxidável. Sessenta canais mesiais de molares
mandibulares foram divididos aleatoriamente em 5 grupos. As raízes foram
embebidas em resina acrílica e seccionadas no terço médio e apical. O grupo A
foi instrumentado usando um quarto de volta e tração com limas tipo K-flex. O
grupo B foi instrumentado com a mesma técnica do A, mas com limas de NiTi. O
grupo C foi preparado mecanicamente (sensor NT). O grupo D foi preparado com
instrumentos canal master "U" NiTi. O grupo E foi preparado com
instrumentos NiTi lightspeed. Imagens digitais de canais não instrumentados e
instrumentados foram comparadas. Os instrumentos NiTi mecânicos (lightspeed e
sensor Nt) e a instrumentação manual com canal master "U" causaram
menor transporte do canal (p<0,05), permaneceram mais centralizados
(p<0,05), removeram menos dentina (p<0,05) e produziram canais mais
cônicos que as limas K-flex e Mity. Além disso, as mecânicas foram significativamente
mais rápidas que as manuais (p<0,05).
ZMENER & BANEGAS (1996) avaliaram 45 blocos acrílicos
que simulavam canais curvos. Estes eram divididos em três grupos. No grupo 1,
os canais foram instrumentados com limas tipo K ativadas por ultra-som
pizoelétrico. O grupo 2, foi preparado com ProFile taper .04 Série 29 associado
a um baixa rotação com alto torque. No grupo 3 (controle), os canais foram
instrumentados manualmente com limas tipo K usando movimentos de limagem
circunferenciais. A eficiência das técnicas no preparo de canais simulados foi
mensurada avaliando o transporte do canal em diferentes níveis usando a técnica
de fotografia dupla. Análise estatística foi utilizada para verificar
diferenças significantes entre os grupos. Os resultados demonstraram que o ProFile
taper .04 Série 29 promoveu canais centralizadas e cônicos. As técnicas manuais
e ultra-sônica promoveram alteração da curvatura original e transporte do canal
em diferentes níveis.
SIQUEIRA et al. (1997) determinaram histologicamente a
eficiência na limpeza de cinco diferentes técnicas de instrumentação no terço
apical de canais curvos. Canais mesiais de molares inferiores recém-extraídos
foram preparados de acordo com as seguintes técnicas: step back com limas de aço inoxidável,
step back com limas de níquel-titânio, ultra-som, força balanceada
e canal master U. O terço apical dos canais foi processado histologicamente, e
os cortes foram analisados para verificar a presença de tecido pulpar,
pré-dentina e débris. Os resultados
mostraram não haver diferença estatística significante entre as técnicas. Além
disso, verificou-se que nenhuma das técnicas foi totalmente eficiente no
desbridamento do sistema de canais radiculares, especialmente quando esses
apresentavam alguma variação anatômica interna.
HÜLSMANN et al. (1997) prepararam 150 incisivos inferiores extraídos com diferentes
técnicas de instrumentação: endoplaner, excalibur, ultra-som, giromatic,
intra-endo 3-LDSY, canal finder system, canal leader 2000, encolift e
instrumentação manual com limas tipo Hedström. Quinze dentes foram
instrumentados com cada técnica e depois secionados longitudinalmente e
analisados sob microscópio eletrônico de varredura, com base em escores para
presença de débris e smear layer. As técnicas com melhores
resultados foram o ultra-som e canal leader 2000, enquanto as demais
apresentaram-se insuficientes na limpeza dos canais radiculares.
THOMPSON & DUMMER (1997a) determinaram a capacidade
de modelagem de canais simulados do Sistema ProFile taper .04 Série 29 com
limas de NiTi. Um total de 40 canais simulados em diferentes formas em termos
de ângulo e posição de curvatura foram preparados com o Sistema ProFile taper
.04 Série 29 com a técnica crown-down.
A parte 1 desse trabalho descreve a eficiência dos instrumentos em termos de
tempo de preparo, falha dos instrumentos, bloqueio por débris, perda de comprimento de trabalho e forma tridimensional dos
canais. O tempo de preparo não foi influenciado significativamente pela forma
do canal. Não ocorreu fratura de nenhum instrumento, mas 52 instrumentos
deformaram. A forma do canal não influenciou significativamente a deformação do
instrumento. Nenhum canal foi bloqueado por débris
e a perda de comprimento de trabalho foi em média 0,5mm ou menos. Avaliação
intracanal mostrou paredes lisas e com boa conicidade. O Sistema ProFile
preparou o canal rapidamente e com boa forma tridimensional. Um número
substancial de instrumentos deformou, mas não foi possível verificar se isso
ocorreu devido à natureza do experimento ou devido ao desenho da lima.
THOMPSON & DUMMER (1997b) determinaram a habilidade
de modelar um canal simulado do Sistema ProFile taper .04 Série 29 com limas de
NiTi. Um total de 40 canais simulados em diferentes formas em termos de ângulo
e posição de curvatura foram preparados com o Sistema ProFile taper .04 Série
29 com a técnica crown-down. A parte
2 desse trabalho descreve a eficiência dos instrumentos em termos de
prevalência de aberrações no canal, quantidade e direção do transporte do canal
e forma pós instrumentação. Nenhum zip, perfuração ou zonas de perigo foram
criadas apesar de 24 canais apresentarem proeminências na parede externa do
canal. A incidência dessas proeminências variou significativamente (p<0,001)
entre as formas dos canais. Em pontos específicos ao longo do canal havia
diferenças estatisticamente significantes (p<0,001) em relação ao diâmetro e
quantidade de material removido da parte interna e externa da curvatura.
BRYANT et al. (1998a) determinaram a capacidade de modelagem do sistema ProFile .04 com limas de níquel-titânio em canais simulados. 40 canais simulados com quatro diferentes tipos de ângulos e posição de curvatura foram preparados usando a técnica crown-down recomendada pelo fabricante. A parte 1 desse estudo descreve a eficiência de instrumentação no que diz respeito à tempo de preparo, falha de instrumento, perda de comprimento de trabalho e forma tridimensional do canal radicular. O tempo necessário para o preparo do canal foi de 5,2 minutos e não foi influenciado pela forma do canal radicular. Ocorreu fratura de três instrumentos e três ficaram deformados. Nenhum canal foi bloqueado pela presença de débris. Impressões intra-radiculares demonstraram batente apical uniformidade de preparo, levando a canais instrumentados de forma rápida e eficiente.
BRYANT et al. (1998b) determinaram a capacidade de modelagem do sistema ProFile .04 com limas de níquel-titânio em canais simulados. Quarenta canais simulados com quatro diferentes tipos de ângulos e posição de curvatura foram preparados usando a técnica crown-down recomendada pelo fabricante. A parte 2 desse estudo descreve a eficiência de instrumentação no que diz respeito à prevalência de aberração no canal, transporte de canal, direção do transporte do canal e sua forma. De 37 canais, encontrou-se 9 zips, mas nenhuma zona de perfuração foi encontrada. No que diz respeito à largura dos canais radiculares houve diferenças estatísticas quanto à diferentes tipos de curvatura de canais. Houve maior transporte de canal na região de curvatura e menor transporte na porção reta do canal. O ProFile .04 produziu maior número de zips do que o esperado, entretanto não muito acentuados.
BECHELLI et
al. (1999) compararam a eficiência
de desbridamento das paredes do canal radicular de dois sistemas de instrumentação:
a instrumentação manual e o Sistema Lightspeed. Em ambos os casos os canais
foram irrigados com NaClO 2.5% e EDTA 15%. Após o preparo, os dentes foram
seccionados longitudinalmente e avaliados por meio de um microscópio eletrônico
de varredura. A presença de débris e smear layer foi avaliada através de um sistema de escores, e os
resultados foram submetidos à estatística não paramétrica. Concluíu-se que não
houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos.
BERTRAND et al. (1999) avaliou, por meio da microscopia eletrônica de varredura, a
capacidade de remoção de débris e smear layer promovida pela técnica de
instrumentação do canal radicular com o Sistema Quantec e instrumentação
manual. Os autores verificaram que a limpeza do canal radicular foi mais
efetiva com o Sistema Quantec do que com a instrumentação manual.
GAMBARINI (1999) analisou, por meio da microscopia
eletrônica de varredura, a eficiência da combinação de EDTA 17%, NaOCl 5% e
tensoativo 1% (Tritron) durante e após o preparo dos canais radiculares com
limas de níquel-titânio do sistema ProFile Os autores concluíram que o uso de
EDTA promoveu maior remoção de débris,
seguido do Tritron e NaOCl.
SCHRADER et al. (1999) descreveram, passo a passo, a utilização do sistema ProFile de acordo com a técnica empregada pela Divisão de Endodontia de Zurich com a intenção de difundir e ensinar o uso desta instrumentação e de mostrar ao clínico a técnica. Essa técnica envolve o preparo da porção coronária com brocas de Gates-Glidden e ProFile. Nesta sistemática o conjunto de habilidades é estabelecido após o preparo da região cervical do canal radicular.
PETERS & BARBAKOW (2000) avaliaram, por meio
da microscopia eletrônica de varredura, a presença de débris e smear layer após
o preparo com os instrumentos rotatórios do sistema Lightspeed e ProFile. O
preparo apical foi realizado até a lima 52,5 no sistema Lightspeed e número 6
no sistema ProFile. A água (grupo A) e o hipoclorito de sódio 5,25% alternado
com EDTA 17% (grupo B) foram utilizadas como soluções irrigantes. Após o
preparo, as raízes foram seccionadas longitudinalmente e examinadas nos três
terços. Quando a água foi utilizada como solução irrigadora, a média dos
escores da presença de débris foi
semelhante para os dois sistemas. Já para o EDTA/NaOCl, os dois sistemas
tiveram resultados semelhantes no terço apical e coronário, mas houve diferença
estatisticamente significante no terço médio. Para a presença de smear layer os dois sistemas foram
semelhantes com o uso da água e os terços apical e médio diferentes do terço
coronário quando utilizado EDTA/NaOCl como solução irrigante.
DIETZ et al. (2000) avaliaram a fratura dos instrumentos rotatórios de níquel-titânio
do sistema ProFile .04 (número 3, 4 e 5) em diferentes rotações (150, 250 e
350rpm) em canais simulados preparados em osso bovino. Um contra-ângulo
eletrônico foi montado sobre uma máquina Instron para proporcionar uma
velocidade constante de introdução da lima no canal de 5mm/min. Este estudo
mostrou que os instrumentos de conicidade .04 fraturaram menos quando usadas em
rotações menores.
BUCHANAN (2000) introduziu o conceito de variadas conicidades para o
preparo de canais mais ergonômicos e previsíveis e demonstrou as vantagens do
uso de instrumentos com maior taper, devido à dificuldade de preparo de um
canal radicular ideal e de se ensinar com instrumentos endodônticos
convencionais. Analisou as vantagens e desvantagens desse tipo de preparo assim
como a eficiência da obturação posterior. Demonstrou-se que variadas
conicidades contribuem para um
preparo do canal radicular ideal quanto à forma e rapidez de preparo.
MOREIRA (2001) avaliou a influência do comprimento do segmento curvo do canal radicular na fratura por flexão dos instrumentos endodônticos de níquel-titânio acionados a motor, considerando-se o tempo decorrido para a fratura e a distância do ponto de fratura a extremidade do instrumento, e também, analisou as características morfológicas da superfície de fratura por meio do microscópio eletrônico de varredura (MEV). Foram empregadas 40 limas Quantec e 40 limas ProFile .04 #25 de 25mm acionadas a 185rpm. Foram confeccionados dois canais com 20 mm de comprimento e raio de curvatura de 6mm, a partir de um tubo de nailon medindo 1,04 mm de diâmetro interno embutido em um bloco de vidro. A diferença entre eles era o comprimento do segmento curvo, um apresentava 9,5mm de parte curva, correspondendo ao arco de 90º e o outro media 14mm de parte curva relativa ao arco de 135º. Um aparelho desenvolvido especialmente para este experimento permitiu a apreensão do bloco de vidro e do motor sem a interferência do operador. As limas foram introduzidas no canal e giradas até ocorrer a fratura. Este tempo foi registrado, assim como os comprimentos das limas fraturadas. Os resultados analisados estatisticamente (ANOVA e teste de SNK) revelaram diferença significativa entre os dois tipos de canais estudados, permitindo concluir que as limas aplicadas no canal com arco de 90º despenderam um tempo maior para fraturar e que os segmentos fraturados apresentaram medidas menores que os das limas aplicadas no canal com arco de 135º. Na análise pelo MEV, as hélices dos instrumentos junto ao ponto de fratura não mostraram deformação plástica e a superfície de fratura dos instrumentos exibiu características morfológicas de fratura do tipo dúctil.
BARBIZAM et al. (2001) estudaram a instrumentação rotatória em incisivos inferiores sem o uso de soluções irrigantes, e verificaram que houve uma ineficiência de instrumentação devido ao grau de achatamento desses canais. Assim, as limas são os instrumentos responsáveis pela regularização e planificação das paredes dos canais radiculares, auxiliares do processo de ramificação e edificadores do local para inserção do material obturador.
MARCHESAN
(2001) verificaram que as variações da anatomia interna dos canais radicular
podem interferir no sucesso da terapêutica endodôntica devido ao fato de que em
canais radiculares achatados, pode
persistir remanescentes teciduais em istmos, reentrâncias e ramificações
dificultando a execução das técnicas de instrumentação. O presente trabalho
verificou a qualidade de limpeza dos canais radiculares, por meio da
microscopia óptica, promovida pela técnica de instrumentação rotatória
associada ao hipoclorito de sódio 0,5%, HCT20 e clorexidina, em canais
achatados no sentido mésio-distal. Doze incisivos centrais inferiores humanos
foram divididos aleatoriamente em três grupos para que fossem instrumentados
com o Sistema ProFile .04. A análise estatística evidenciou que os valores da
porcentagem de limpeza para as diferentes soluções irrigantes foram
estatisticamente diferentes entre si. Comparações duas a duas permitiram dispor
as soluções irrigantes em ordem crescente de efetividade na limpeza, sendo:
hipoclorito de sódio a 0,5% > clorexidina > HCT20.
EVANS et al. (2001) avaliaram
a remoção de polpa e de pré-dentina em canais radiculares de quarenta e seis
molares e pré-molares. Estes dentes foram divididos em quatro grupos: 1):
Step-Back, hipoclorito de sódio 3%; 2): Step-Back, água; 3) Sistema Quantec,
hipoclorito de sódio 3%, e 4) Sistema Quantec e água. Estes autores concluíram
que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de
instrumentos com água ou com hipoclorito de sódio.
A retrospectiva da literatura mostra que o preparo, a limpeza e a desinfecção dos canais radiculares vem sendo pesquisados tanto com a utilização do emprego coadjuvante de diferentes tipos de lasers bem como com a adoção de sistemas rotatórios.
Assim, muitas pesquisas ainda devem ser realizadas para que os clínicos e especialistas possam utilizar, com segurança, essas duas novas tecnologias.
O objetivo do presente trabalho consiste em avaliar a qualidade de limpeza dos canais radiculares, por meio da microscopia óptica, promovida pela instrumentação rotatória com o uso do Sistema ProFile .04 isolado e associado à irradiação laser de Er:YAG, com diferentes parâmetros.
Utilizou-se, neste trabalho, 30
raízes palatinas de molares superiores humanos obtidos do estoque do
Laboratório de Endodontia do Departamento de Odontologia Restauradora da
FORP-USP.
Os dentes estocados foram mantidos imersos em solução de
timol a 0,1% e a 9ºC até o momento do uso.
Após a remoção dos molares da solução de timol, os dentes
foram lavados em água corrente por vinte e quatro horas. A seguir, as raízes
palatinas foram removidas com uma broca diamantada tronco-cônica (2135)
acionada por meio de alta rotação, refrigerado com água.
Uma vez obtidas as raízes palatinas, a entrada dos canais
radiculares foi alargada com auxílio de alargadores de orifício ou de Auerbach
(Maillefer/Dentsply, Suiça).
Após isto, as trinta raízes palatinas foram divididas
aleatoriamente em três grupos de dez raízes cada e preparadas usando uma das
seguintes técnicas:
GRUPO 1: neste grupo as raízes palatinas receberam
instrumentação rotatória com limas de taper .04 de números 15 a 40 (Sistema
ProFile .04, Maillefer-Dentsply, Suíça) acionados por um motor Tc 3000 (NOUVAG
AG, Serie-3508) para o preparo do canal radicular.
GRUPO 2: este grupo recebeu instrumentação rotatória como
descrito no grupo 1, e após isto as raízes palatinas foram irradiadas com laser
de Er:YAG (KaVo Key Laser II, Alemanha), por meio de um sistema de fibra óptica
de 0,375 mm de diâmetro.
GRUPO 3: este grupo recebeu instrumentação rotatória como
descrito no grupo 1, e após isto as raízes palatinas foram irradiadas com laser
de Er:YAG (KaVo Key Laser II, Alemanha), por meio de um sistema de fibra óptica
de 0,285 mm de diâmetro.
Em todos os grupos, a água destilada e deionizada, obtida
no Laboratório de Pesquisa em Endodontia da FORP-USP, foi utilizada como
solução irrigante.
4.1
Técnica de Instrumentação Rotatória.
A técnica de instrumentação rotatória utilizada neste
estudo foi a de GUERISOLI (1999) que consiste nos seguintes passos:
determinou-se o limite de todos os canais a 1 mm aquém do forame apical. Uma
lima tipo K de nº 10 (Maillefer) foi introduzida no canal radicular até sua
visualização no ápice e, com a ajuda de um cursor de silicone e régua
milimetrada verificou-se o comprimento real do dente. Dessa medida, subtraíu-se
1 mm, estabelecendo-se assim a comprimento real de trabalho (C.R.T.).
Procedeu-se a determinação do diâmetro anatômico do canal radicular, que
corresponde à lima que se adaptou na abertura foraminal. A seguir,
introduziu-se o instrumento selecionado girando a uma velocidade de no máximo
300rpm até o comprimento de trabalho, sem exercer pressão. Cada lima permaneceu
no interior do canal radicular por um tempo padronizado de meio minuto.
Continuou-se o preparo utilizando instrumentos maiores
até alcançar o instrumento memória, que foi definido conforme a anatomia da
raiz (lima 40).
A cada troca de instrumento, o canal radicular foi
irrigado com 10ml de água destilada e deionizada, e ao finalizar-se a
instrumentação irrigou-se novamente com igual volume de solução irrigante.
A Figura 1 mostra o sistema Profile .04 utilizado para a
instrumentação rotatória. E a Figura 2 mostra o motor Tc 3000 (NOUVAG AG,
Serie-3508, Suíça) utilizado no preparo do canal radicular pela instrumentação
rotatória.
Figura
1. Instrumentos rotatórios do Sistema
Profile .04.
Figura 2.
Motor Tc 3000 (NOUVAG AG, Serie-3508)
utilizado no preparo do canal radicular.
4.2
Técnica
de aplicação do laser.
A aplicação do laser
Er:YAG nas raízes palatinas foi realizada por meio de um sistema de fibra
óptica com os seguintes parâmetros: 140mJ, 15Hz, 300 impulsos e 42J e um
contra-ângulo E-2055 (KaVo).
GRUPO 2, utilizou-se uma
fibra óptica com 0,375mm de diâmetro (40 X 28), cuja energia output corresponde a 61mJ.
Uma vez que o fator de transmissão desta
fibra é de 0,44.
GRUPO 3, utilizou-se-
uma fibra óptica com 0,285mm de diâmetro (30 X 28), cuja energia output corresponde a 51mJ.
Uma vez que o fator de transmissão desta
fibra é de 0,36.
A fibra óptica foi
introduzida no interior do canal radicular, e a seguir o laser acionado e a
fibra deslocada lentamente para região cervical numa velocidade de
aproximadamente 2mm/segundo.
As Figuras 3, 4 e 5 mostram o aparelho de laser Er:YAG modelo KaVo Key II, o painel do aparelho de laser mostrando os parâmetros utilizados e o corpo de prova juntamente com o suporte de acrílico e a ponta de fibra óptica, respectivamente.
Figura 3. Aparelho de laser Er:YAG modelo KaVo Key II.
Figura 5. Corpo de prova, suporte de acrílico e ponta de fibra óptica durante da irradiação.
Após o término do
preparo químico-mecânico dos canais radiculares, os dentes foram imersos em
recipientes individuais devidamente identificados, contendo em seu interior uma
solução de formol a 10%, onde permaneceram por um período de 48 horas.
Findo esse tempo, os
dentes foram lavados em água corrente por 5 minutos e colocados em frascos
individuais identificados contendo uma solução aquosa de ácido clorídrico a 5%,
a qual foi renovada a cada 24 horas durante o período de uma semana.
Concluída a fase de
descalcificação, os dentes foram lavados em água corrente por 48 horas com a
finalidade de remover resíduos de ácido clorídrico, agente da descalcificação.
Após isto, as coroas dos
dentes foram seccionadas no colo anatômico por meio de um bisturi, a raiz
medida com paquímetro, sendo o comprimento medido e dividido por três, com o
objetivo de estabelecer os terços cervical, médio e apical. A seguir, com
auxílio de um bisturi, seccionou-se e desprezou-se a parte cervical da raiz. As
partes correspondentes aos terços médio e apical foram submetidas à
desidratação em bateria ascendente de álcool, obedecendo a seguinte ordem:
álcool 96% durante 12 horas, e depois três banhos de álcool absoluto (Merck,
Darmstadt, Alemanha) com quatro horas de duração em cada banho.
Finda a desidratação, as
partes correspondentes aos terços médio e apical das raízes foram submetidas à
clarificação com benzol (Merck, Darmstadt, Alemanha), em três banhos, com
duração de uma hora cada.
Terminada a fase de
clarificação, as raízes foram incluídas em parafina fundida (Merck, Darmstadt,
Alemanha) e receberam três banhos com duração de uma hora cada.
Após a solidificação da
parafina, os terços dos dentes foram montados em blocos de madeira e a seguir,
os blocos com as raízes montadas foram colocadas no micrótomo (American Optical
Co. "820" Spencer), fazendo-se cortes seriados com seis micrometros
de espessura.
Os cortes foram
distendidos em lâminas de vidro, em suspensão de albumina de ovo diluída e, a
seguir, secos em platina aquecedora.
As lâminas foram
colocadas em estufas a 37º C até para secar.
A remoção da parafina
foi realizada em dois banhos de xilol (Merck, Darmstadt, Alemanha) com tempo de
duração de cinco minutos cada e em três banhos de álcool absoluto (Merck,
Darmstadt, Alemanha).
A seguir, as lâminas com
os cortes montados foram lavadas em água corrente durante cinco minutos e
depois em água destilada, com dois banhos de uma hora cada.
Encerrada esta etapa,
processou-se a coloração em Hematoxilina + Eosina do seguinte modo:
As lâminas com os cortes
montados foram imersas em hematoxilina por 45 segundos, e a seguir, lavadas em
água corrente por cinco minutos para a remoção do excesso do corante. Após
isto, as lâminas foram lavadas em água destilada por duas vezes, e em seguida,
imersas em solução de carbonato de lítio (Merck, Darmstadt, Alemanha) para
viragem. Continuando o processo, as lâminas foram novamente lavadas em água
corrente por cinco minutos e depois em água destilada.
Finda essa etapa, os
cortes foram imersos em eosina por um minuto. Removidos da eosina, foram
imersos em álcool 96% (Merck, Darmstadt, Alemanha) com o objetivo de remover o
excesso de corante. Após a remoção do excesso de corante das lâminas, estas
foram submetidas a novo banho de álcool 96%, por quatro minutos, e depois em
três banhos sucessivos de álcool absoluto, por um tempo de três a quatro
minutos cada.
Findos os banhos de
álcool, as lâminas receberam três banhos de xilol com duração de quatro minutos
cada.
Encerrado o processo de
coloração, desidratação e diafanização procedeu-se a montagens das lamínulas
com Enthelan (Merck, Darmstadt, Alemanha). Uma vez colocadas as lamínulas, as
lâminas montadas foram levadas à estufa para secar.
Concluída a secagem das
lâminas, procedeu-se à análise morfométrica.
Para o estudo
morfométrico, foram selecionados 10 cortes do terço médio e apical de cada
dente. Com o intuito de homogenizar a amostra, elegeu-se o primeiro corte
correspondente ao terço apical e o primeiro do terço médio. Em seguida,
descartou-se 50 cortes e o corte seguinte (corte 51) foi separado para a
morfometria, e assim, sucessivamente, selecionou-se 10 cortes para cada um dos
terços.
Uma das oculares do
fotomicroscópio (Fotomax, Olympus Optical Co. Ltd., Japão) foi substituída por
outra de 6X dotada de grade de integração com 400 pontos, com distância de 500
micrometros entre dois pontos consecutivos.
Para o exame,
selecionou-se uma objetiva de ampliação 10X. A ampliação final foi de 60X, o
que permitiu um exame panorâmico de todas as áreas dos cortes.
Para a contagem dos
pontos que caíram dentro do canal radicular, em áreas limpas e com resíduos
montou-se um conjunto formado por dois contadores digitais de marca Line, de
procedência japonesa.
Como área ocupada pelo
canal será considerado o número de pontos que caem nos limites da luz do canal
(área limpa e com detritos), sem preocupação de se estabelecer seu valor
absoluto. Para o estabelecimento deste valor absoluto basta aplicar a seguinte
equação: S = n.a2, onde "n" é o número de pontos e
"a" a distância entre dois pontos vizinhos, elevado ao quadrado.
Após a contagem dos
pontos que caírem na área limpa e sobre os detritos do canal, calculou-se a
porcentagem de detritos dos terços apical e médio do canal radicular, para cada
dente e para cada técnica de instrumentação testada.
Os valores obtidos foram submetidos a tratamento dos valores amostrais, para estabelecer que tipo de análise estatística será utilizada.
O conjunto
matemático do presente estudo é composto por dois fatores de variação. O
primeiro chamado de Técnicas de Instrumentação (independente) composto por três
componentes (ProFile, ProFile + laser energia output 61mJ e ProFile + laser energia
output 51mJ) e o segundo denominado de Terços (vinculado),
apresentando dois componentes (médio e apical). Cada uma das interações Técnica
de Instrumentação versus Terços apresentam 10 repetições. O número total de
dados é de 60 valores numéricos de porcentagem da área da secção transversal do
canal radicular com detritos resultantes do produto fatorial de 3 técnicas de
instrumentação, 2 terços radiculares e 10 repetições (3 x 2 x 10 = 60). O
valores numéricos de porcentagem da área da secção transversal do canal
radicular com detritos estão presentes na Tabela I.
Tabela I. Porcentagem da área da secção transversal do canal radicular com detritos. Valores originais.
Terços |
Tratamentos |
Média ± Desvio Padrão |
||
|
ProFile |
ProFile + Laser energia
output
61mJ |
ProFile + Laser energia
output
51mJ |
|
Apical |
7,93 |
3,97 |
4,71 |
|
4,34 |
7,20 |
4,01 |
||
4,08 |
1,43 |
7,51 |
||
4,14 |
0,50 |
1,54 |
||
3,44 |
1,66 |
2,27 |
||
2,37 |
2,75 |
3,40 |
||
2,42 |
3,05 |
4,20 |
||
4,02 |
1,43 |
5,25 |
||
5,43 |
2,89 |
3,52 |
||
2,42 |
3,22 |
1,54 |
||
Média ± Desvio Padrão |
|
|
|
|
Médio |
4,73 |
3,83 |
1,15 |
|
3,45 |
4,33 |
2,35 |
||
3,12 |
1,94 |
4,87 |
||
1,14 |
2,52 |
2,54 |
||
3,37 |
2,28 |
1,62 |
||
2,87 |
2,51 |
2,49 |
||
2,39 |
1,68 |
4,93 |
||
2,39 |
0,98 |
1,08 |
||
5,25 |
1,72 |
2,49 |
||
2,30 |
2,30 |
1,62 |
||
Média ± Desvio Padrão |
|
|
|
|
Média ± Desvio Padrão |
|
|
|
|
Os valores numéricos de porcentagem
da área da secção transversal do canal radicular com detritos obtidos da
análise histológica foram submetidos a testes estatísticos preliminares, com a
finalidade de verificar se a distribuição amostral apresentava-se normal.
Inicialmente, realizaram-se os
cálculos dos parâmetros amostrais, que sugeriram que a distribuição amostral é
normal, uma vez que 13 dados encontram-se acima da média e 17 abaixo,
demonstrando uma simetria da distribuição dos dados em torno da média (Tabela
II).
Tabela II. Parâmetros amostrais. Valores Originais.
Parâmetros amostrais |
Valores |
Soma dos erros dos dados amostrais |
0,0000 |
Soma dos quadrados dos dados |
125,5526 |
Termo de correção |
0,0000 |
Variação total |
125,5526 |
Média geral da amostra |
0,0000 |
Variância da amostra |
2,1280 |
Desvio padrão da amostra |
1,4588 |
Erro padrão da média |
0,1883 |
Mediana (dados agrupados) |
- 0,0973 |
Dados abaixo da média |
17,0000 |
Dados iguais à média |
30,0000 |
Dados acima da média |
13,0000 |
Calculou-se, então, a distribuição
das freqüências por intervalo de classe e acumuladas, que estão representadas
na Tabela III.
Tabela III. Distribuição das freqüências absolutas e acumuladas dos dados amostrais. Valores Originais.
A- Freqüências
por intervalos de classe |
||||||||
Intervalos de
classe |
M-3s |
M-2s |
M-1s |
Med. |
M+1s |
M+2s |
M+3s |
|
Freqüências
absolutas |
0 |
3 |
14 |
30 |
8 |
2 |
3 |
|
Em valores
percentuais |
0,0 |
5,0 |
23,3 |
50,0 |
13,3 |
3,3 |
5,0 |
|
B- Freqüências
acumuladas |
|
|||||||
Intervalos de
classe |
M-3s |
M-2s |
M-1s |
Med. |
M+1s |
M+2s |
M+3s |
|
Freqüências
absolutas |
0 |
3 |
17 |
47 |
55 |
57 |
60 |
|
Em valores
percentuais |
0,0 |
5,0 |
28,3 |
78,3 |
91,7 |
95,0 |
100,0 |
|
Observa-se que os dados da
distribuição de freqüências absolutas por intervalos de classe apresenta
tendência central: 0, 3, 14, 30, 8, 2, 3. Assim, gerou-se um histograma o qual
foi sobreposto à curva normal matemática, para efeito de comparação (Figura 6).
A partir dos percentuais acumulados
de freqüência, que constam na Tabela III, foi traçado o gráfico da Figura 7,
que ilustra a sobreposição de duas linhas, uma correspondente a curva normal
matemática e a outra à curva experimental.
Figura 6. Histograma da distribuição amostral e curva normal.
Figura 7. Gráfico dos percentuais acumulados das curvas normal matemática e experimental.
A maneira como as linhas se ajustam
quase que perfeitamente demonstra o grau de concordância ou aderência entre a
curva normal matemática e a curva experimental, indicando a possibilidade de a
distribuição amostral testada ser normal.
Para elucidar esta dúvida,
realizou-se o teste de aderência à curva normal, o qual indicou que a
probabilidade de a distribuição amostral ser normal é de 8,14%, como pode ser
visto na Tabela IV.
Tabela IV. Teste de aderência da distribuição de freqüências à curva normal.
Freqüências por intervalos de classe |
||||||||
Intervalos de classe: |
M-3s |
M-2s |
M-1s |
Med. |
M+1s |
M+2s |
M+3s |
|
Curva normal: |
0,44 |
5,40 |
24,20 |
39,89 |
24,20 |
5,40 |
0,44 |
|
Curva experimental: |
0,00 |
5,00 |
23,33 |
50,00 |
13,33 |
3,33 |
5,00 |
|
Cálculo do Qui Quadrado |
|
|||||||
Graus de liberdade: |
4 |
Interpretação: |
||||||
Valor do Qui quadrado: |
8,29 |
|||||||
Probabilidade de Ho: |
8,1400% |
A fim de verificar homogeneidade das variâncias da distribuição amostral, aplicou-se, então, o teste de Cochran, apresentado na Tabela V.
Tabela V. Teste de homogeneidade de Cochran.
Parâmetros |
Valores |
Número de variâncias testadas |
6 |
Número de graus de liberdade |
9 |
Variância maior |
3,4801 |
Soma das variâncias |
13,9503 |
Valor calculado pelo teste |
0,2495 |
Valor crítico (significância de 1%) |
0,3682 |
O valor calculado para 6 variâncias
testadas com 9 graus de liberdade foi de 0,2495, menor portanto, que o valor
crítico tabelado de 0,3682, para 1% de probabilidade, o que demonstra a
homogeneidade da distribuição amostral.
Como os testes estatísticos
preliminares demonstraram a normalidade e homogeneidade da distribuição
amostral, a estatística paramétrica foi aplicada.
O teste paramétrico que melhor se
adapta ao modelo experimental é a análise de variância, por se tratar de um
teste que permite a comparação de dados múltiplos e independentes. Os
resultados deste teste estão dispostos na Tabela VI.
Tabela VI. Análise de variância. Valores Originais.
Fonte de Variação |
Soma de
Quadr. |
G.L. |
Quadr. Médios |
(F) |
Prob.(Ho) |
Entre Técnicas |
9,4665 |
2 |
4,7332 |
1,32 |
28,3009% |
Resíduo I |
96,7075 |
27 |
3,5818 |
|
|
Entre terços |
11,6162 |
1 |
11,6162 |
10,87 |
0,3025% |
Interação Tec x Ter |
1,9814 |
2 |
0,9907 |
0,93 |
41,0332% |
Resíduo II |
28,8448 |
27 |
1,0683 |
|
|
Variação total |
148,6165 |
59 |
|
|
|
A análise de variância demonstrou
não haver diferenças estatísticas entre os técnicas testadas (p>0,05). O
mesmo teste evidenciou diferença estatisticamente significante (p<0,01)
entre os terços radiculares estudados, indicando que o terço médio apresenta
menor quantidade de detritos que o terço apical.
As Figuras
8, 9 e 10 mostram fotomicrografias das superfícies dos canais radiculares
estudados.
Figura 9. Fotomicrografia de um corte histológico da região apical do GRUPO 2.
Figura 10. Fotomicrografia de um corte histológico da região apical do GRUPO 3.
O preparo químico-mecânico do canal radicular é um requisito básico para o sucesso do tratamento endodôntico. O objetivo deste consiste na limpeza do canal e suas eventuais ramificações, removendo a maior quantidade possível de detritos para criar condições ideais que possibilitam a recuperação e regeneração tecidual e na modelagem, tentando-se obter um formato cônico contínuo que facilite a posterior obturação (VANSAN, 1987).
Pesquisas
em geral têm concluído que o preparo químico-mecânico deixa débris, tanto orgânicos como
inorgânicos, no interior do canal radicular (McCOMB & SMITH, 1975; CRABB,
1982; CUNNINGHAN et al., 1982; COSTA
et al., 1986; ESBERARD et al., 1987). Outras pesquisas também têm demonstrado que
nenhuma técnica de instrumentação existente na atualidade é capaz de promover
uma total limpeza do sistema de canais radiculares (WALTON, 1976; CUNNINGHAM et
al., 1982; CAMERON, 1983; LUMLEY et al., 1993; VALLI et al., 1996; TAKEDA et
al., 1998a, b, c).
Apesar das modificações introduzidas nas limas endodônticas, com o desenvolvimento das ligas de níquel-titânio, estas ainda apresentam um desenho definido e limitações físicas que levam a inadequação do instrumento endodôntico em limpar efetivamente o sistema de canais radiculares, independente da técnica utilizada. A ocorrência desses insucessos pode estar relacionada às variações da anatomia interna de cada canal radicular, pois remanescentes teciduais podem persistir em istmos, reentrâncias e ramificações dificultando a execução das técnicas de instrumentação (SIQUEIRA et al., 1997).
BARBIZAM et al. (2001) evidenciaram que a instrumentação rotatória com limas de Ni-Ti tem uma área de ação bem delimitada, deixando regiões polares de canais achatados não instrumentadas justamente onde a disposição dos canalículos dentinários favorece a manutenção de microrganismos.
MARCHESAN (2001) demonstraram a necessidade de utilização de uma solução irrigante efetiva com propriedades químicas específicas, entre elas a capacidade de solvência de tecidos orgânicos, ou a associação entre técnicas de instrumentação para preencher esta lacuna deixada pela instrumentação rotatória neste grupo específico de canais que apresentam achatamento mésio-distal.
No presente estudo, utilizou-se apenas a água destilada e deionizada como solução irrigante para que apenas a instrumentação rotatória associada ou não ao laser de Er:YAG fosse analisada. Essa opção foi porque se fosse utilizado hipoclorito de sódio, este poderia interferir na dissolução de tecidos orgânicos e pré-dentina devido à sua múltipla ação (SPANÓ, 1999). Além disso, o laser Er:YAG tem praticamente o mesmo pico de absorção da água, e quando encontra as paredes do canal embebidas por ela, promove uma interação maior do que com as outras soluções irrigantes (PÉCORA et al., 2000b; BRUGNERA-JÚNIOR et al., 2001; RIBEIRO, 2001).
Dentro do campo do preparo biomecânico do canal radicular, este trabalho buscou subsídios que contribuíssem significantemente seu aperfeiçoamento, procurando da melhor forma possível princípios técnicos e científicos, baseando-se em novas descobertas tecnológicas como os instrumentos rotatórios de níquel-titânio e a radiação laser, para se possibilitar uma limpeza mais efetiva do canal radicular.
Poucos trabalhos encontrados na literatura avaliam a limpeza dos canais radiculares após a instrumentação rotatória (SIQUIERA et al., 1997) através do preparo histológico, corte seriado. A maioria dos pesquisadores avalia a presença de smear layer, por meio da microscopia eletrônica de varredura. A microscopia óptica verifica a quantidade de débris presente nos canais após a instrumentação. Considera-se como débris, os resíduos orgânicos (restos de polpa) ou inorgânicos remanescentes nos canais radiculares, após o preparo químico-mecânico.
O mesmo ocorre com a ação do laser de Er:YAG, que tem sido estudada e por vários pesquisadores têm demonstrado sua ação eficaz na remoção da smear layer através da microscopia eletrônica de varredura (TAKEDA et al., 1998a, b, c; TAKEDA et al., 1999; MATSUOKA et al., 1998), entretanto, quanto à capacidade de limpeza, verificada por meio da microscopia óptica, a literatura também é falha.
Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade do Sistema ProFile, associado ou não à irradiação do laser de Er:YAG, em promover a limpeza do canal radicular. Utilizou-se para a irradiação (grupos 2 e 3) diferentes diâmetros de fibra óptica sendo que, quanto maior o número da fibra óptica, conseqüentemente maior o diâmetro desta e menor a energia que chega à ponta.
A análise
estatística evidenciou que os valores da porcentagem de limpeza para as
diferentes técnicas não apresentaram diferenças estatísticas significantes:
ProFile, ProFile + laser Er:YAG com energia output
61mJ, e ProFile + laser Er:YAG com energia output
51mJ (p>0,05). Nenhum dos tratamentos
testados foi capaz de eliminar todos os detritos, restos de polpa e pré-dentina
presentes no interior dos canais radiculares, não possibilitando canais
radiculares perfeitamente limpos.
Esses resultados vêm a concordar com outros trabalhos como: LUMLEY et al., 1993; VALLI et al., 1996; TUCKER et al., 1997; BLUM & ABADIE, 1997 e HÜLSMANN et al., 1997.
Pela análise estatística observa-se que a irradiação laser com uma pequena elevação de energia output, ou seja, de 10mJ, pela diminuição do diâmetro da fibra óptica, não promoveram representação significativa na efetividade de limpeza dos canais radiculares. É importante ter isso em mente uma vez que quanto maior a energia aplicada durante a irradiação maior o aquecimento da superfície radicular externa, o que pode causar danos às estruturas adjacentes como osso alveolar e ligamento periodontal (CECCHINI, 1999; PÉCORA, 2000a).
Observou-se que as raízes onde houve aplicação do laser Er:YAG a efetividade de limpeza foi a mesma encontrada para os canais radiculares apenas instrumentados com o ProFile. Este fato pode ser devido aos seguintes fatores: a) o deslocamento da fibra óptica foi realizada no sentido vertical, de apical para cervical e desse modo impediu que a irradiação agisse uniformemente sobre as paredes dos canais radiculares; b) os parâmetros utilizados proporcionaram somente 51mJ e 61mJ de energia output, sendo insuficiente para promover vaporização do tecido pulpar remanescente; c) o laser foi aplicado.
O mesmo
teste evidenciou diferença estatisticamente significante (p<0,01) entre os
terços radiculares estudados, indicando que o terço médio apresenta menor
quantidade de detritos que o terço apical. Segundo DEUS (1992), a região apical
dos canais radiculares corresponde anatomicamente à “zona crítica”,
compreendendo o forame apical, o canal radicular e as ramificações apicais
próprias (deltas ou foraminas apicais e canais acessório e secundário) situados
no interior dos 3-4 milímetros da raiz apical. Isto leva essa região a ser de
difícil limpeza e remoção de débris. BAKER et al. (1975)
verificaram que as paredes do canal radicular apresentavam-se mais limpas no
terço médio do canal após instrumentação manual, e nos terços apical e cervical
diferenças estatísticas não foram verificadas. A evidenciação do terço apical com mais detritos que o terço médio, em
todos os casos estudados, comprova também os achados de COSTA et al. (1986). Um
outro fator que pode levar a essa diferença de limpeza entre os terços é a
pequena amplitude da região apical, o que dificulta o acesso e limita a
movimentação das limas endodônticas, da solução irrigadora e ação da fibra
óptica.
Não diferindo da literatura consultada, o presente estudo evidenciou que nenhuma das técnicas de instrumentação investigadas foi capaz de eliminar todos os detritos presentes no interior dos canais radiculares, evidenciando que o refinamento de técnicas, criação de novos instrumentos representam um inegável progresso, porém sem atingir o ideal: canais radiculares perfeitamente limpos.
A realização deste trabalho abre novas perspectivas de investigação, tais como: avaliação microbiológica do canal após a irradiação de laser de Er:YAG, avaliação de diferentes parâmetros (freqüências e densidades de energia) de laser sobre a limpeza do canal radicular, e avaliação da capacidade do laser de Er:YAG em vaporizar o tecido pulpar.
Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, pode-se concluir que:
1) Nenhuma das técnicas empregadas promoveu total limpeza do canal radicular, sem diferença estatística entre si;
2) O terço médio apresentou-se mais limpo do que o terço apical em todas as técnicas empregadas; e
3) A aplicação do laser de Er:YAG com diferentes energias (51mJ e 61mJ output) não apresentou diferença estatisticamente quanto à capacidade de limpeza.
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Various new methods have been proposed
to instrument the root canal such as the pneumatic and electric rotary systems
and laser irradiation. However, few studies evaluate root canal cleanliness
using an optic microscope after instrumentation with these techniques. In this
study, 30 palatal maxillary molar roots were examined using an optic microscope
after rotary instrumentation with ProFile .04 with or without laser application
with different output energies (15 Hz, 300 pulses, 42 J, 140 mJ input, 61 mJ output and 140 mJ
input
and 51 mJ output). Statistical analysis showed no statistical
differences between the tested techniques (ANOVA p>0.05). ANOVA did show a
statistically significant difference (p<0.01) between the root canal thirds,
indicating that the middle third had less debris than the apical third. We
conclude that: 1) none of the tested treatments led to totally cleaned root
canals; 2) the middle third had less debris than the apical third; 3) variation
in output energy did not increase
cleaning.
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 1
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
17 |
01 |
18 |
||
2 |
10 |
01 |
11 |
||
3 |
25 |
03 |
28 |
||
4 |
27 |
02 |
29 |
||
5 |
08 |
01 |
09 |
||
6 |
18 |
01 |
19 |
||
7 |
13 |
01 |
14 |
||
8 |
11 |
01 |
12 |
||
9 |
14 |
01 |
15 |
||
10 |
15 |
01 |
16 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 7,93% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 1
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
16 |
01 |
17 |
||
2 |
20 |
01 |
21 |
||
3 |
16 |
01 |
17 |
||
4 |
17 |
01 |
18 |
||
5 |
17 |
01 |
18 |
||
6 |
16 |
01 |
17 |
||
7 |
18 |
01 |
19 |
||
8 |
24 |
01 |
25 |
||
9 |
16 |
00 |
16 |
||
10 |
21 |
01 |
22 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 4,73% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 2
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
27 |
02 |
29 |
||
2 |
31 |
00 |
31 |
||
3 |
31 |
01 |
32 |
||
4 |
26 |
01 |
27 |
||
5 |
26 |
01 |
27 |
||
6 |
25 |
01 |
26 |
||
7 |
18 |
01 |
19 |
||
8 |
22 |
01 |
23 |
||
9 |
16 |
01 |
17 |
||
10 |
28 |
02 |
30 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 4,34% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 2
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
34 |
01 |
35 |
||
2 |
32 |
01 |
33 |
||
3 |
26 |
02 |
28 |
||
4 |
28 |
02 |
30 |
||
5 |
35 |
00 |
35 |
||
6 |
37 |
00 |
37 |
||
7 |
27 |
01 |
28 |
||
8 |
30 |
01 |
31 |
||
9 |
42 |
02 |
44 |
||
10 |
27 |
01 |
28 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 3,45% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 3
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
21 |
00 |
21 |
||
2 |
22 |
00 |
22 |
||
3 |
20 |
00 |
20 |
||
4 |
20 |
00 |
20 |
||
5 |
20 |
01 |
21 |
||
6 |
19 |
00 |
19 |
||
7 |
19 |
00 |
19 |
||
8 |
21 |
00 |
21 |
||
9 |
17 |
00 |
17 |
||
10 |
20 |
00 |
20 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 4,08% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 3
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
25 |
00 |
25 |
||
2 |
27 |
00 |
27 |
||
3 |
19 |
00 |
19 |
||
4 |
22 |
00 |
22 |
||
5 |
27 |
00 |
27 |
||
6 |
24 |
00 |
24 |
||
7 |
18 |
01 |
19 |
||
8 |
24 |
00 |
24 |
||
9 |
27 |
00 |
27 |
||
10 |
22 |
00 |
22 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 3,12% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 4
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
41 |
01 |
42 |
||
2 |
39 |
02 |
41 |
||
3 |
50 |
01 |
51 |
||
4 |
33 |
02 |
35 |
||
5 |
40 |
01 |
41 |
||
6 |
38 |
02 |
40 |
||
7 |
35 |
02 |
37 |
||
8 |
35 |
01 |
36 |
||
9 |
34 |
02 |
37 |
||
10 |
34 |
02 |
36 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 4,14% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 4
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
96 |
01 |
97 |
||
2 |
74 |
00 |
74 |
||
3 |
47 |
01 |
48 |
||
4 |
41 |
01 |
42 |
||
5 |
49 |
01 |
50 |
||
6 |
40 |
00 |
40 |
||
7 |
52 |
00 |
52 |
||
8 |
54 |
00 |
54 |
||
9 |
44 |
01 |
45 |
||
10 |
57 |
01 |
58 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 1,14% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 5
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
25 |
01 |
26 |
||
2 |
30 |
01 |
30 |
||
3 |
23 |
00 |
23 |
||
4 |
18 |
01 |
19 |
||
5 |
15 |
01 |
16 |
||
6 |
17 |
00 |
17 |
||
7 |
14 |
01 |
15 |
||
8 |
22 |
01 |
23 |
||
9 |
20 |
01 |
21 |
||
10 |
12 |
00 |
12 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 3,44% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 5
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
21 |
01 |
22 |
||
2 |
18 |
01 |
19 |
||
3 |
25 |
01 |
26 |
||
4 |
29 |
00 |
29 |
||
5 |
32 |
01 |
33 |
||
6 |
30 |
01 |
31 |
||
7 |
29 |
00 |
29 |
||
8 |
25 |
00 |
25 |
||
9 |
33 |
00 |
33 |
||
10 |
30 |
00 |
30 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 3,37% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 6
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
52 |
01 |
53 |
||
2 |
42 |
02 |
44 |
||
3 |
44 |
01 |
45 |
||
4 |
47 |
01 |
48 |
||
5 |
40 |
01 |
41 |
||
6 |
40 |
01 |
41 |
||
7 |
39 |
01 |
40 |
||
8 |
34 |
01 |
35 |
||
9 |
37 |
00 |
37 |
||
10 |
35 |
01 |
36 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,37% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 6
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
47 |
02 |
49 |
||
2 |
46 |
01 |
47 |
||
3 |
52 |
02 |
54 |
||
4 |
53 |
02 |
55 |
||
5 |
46 |
02 |
48 |
||
6 |
52 |
01 |
53 |
||
7 |
53 |
02 |
55 |
||
8 |
49 |
01 |
50 |
||
9 |
53 |
01 |
54 |
||
10 |
59 |
01 |
60 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,87% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 7
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
66 |
02 |
68 |
||
2 |
53 |
02 |
55 |
||
3 |
50 |
01 |
51 |
||
4 |
53 |
02 |
55 |
||
5 |
43 |
00 |
43 |
||
6 |
29 |
01 |
30 |
||
7 |
29 |
02 |
31 |
||
8 |
24 |
02 |
26 |
||
9 |
46 |
01 |
47 |
||
10 |
49 |
01 |
50 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,42% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 7
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
101 |
01 |
102 |
||
2 |
97 |
03 |
100 |
||
3 |
103 |
02 |
105 |
||
4 |
117 |
02 |
119 |
||
5 |
117 |
02 |
119 |
||
6 |
121 |
01 |
123 |
||
7 |
109 |
04 |
113 |
||
8 |
099 |
03 |
102 |
||
9 |
082 |
03 |
085 |
||
10 |
099 |
04 |
103 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,39% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 8
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
66 |
2 |
68 |
||
2 |
53 |
2 |
55 |
||
3 |
50 |
1 |
51 |
||
4 |
53 |
2 |
55 |
||
5 |
43 |
0 |
43 |
||
6 |
29 |
1 |
30 |
||
7 |
29 |
2 |
31 |
||
8 |
24 |
2 |
26 |
||
9 |
46 |
1 |
47 |
||
10 |
49 |
1 |
50 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 4,02% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 8
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
1001 |
01 |
102 |
||
2 |
97 |
03 |
100 |
||
3 |
103 |
02 |
105 |
||
4 |
117 |
02 |
119 |
||
5 |
117 |
02 |
119 |
||
6 |
121 |
01 |
123 |
||
7 |
19 |
04 |
113 |
||
8 |
99 |
03 |
102 |
||
9 |
82 |
03 |
85 |
||
10 |
99 |
04 |
103 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,39% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 9
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
28 |
01 |
29 |
||
2 |
19 |
01 |
20 |
||
3 |
15 |
00 |
15 |
||
4 |
19 |
00 |
19 |
||
5 |
11 |
01 |
12 |
||
6 |
11 |
01 |
12 |
||
7 |
10 |
01 |
18 |
||
8 |
13 |
01 |
11 |
||
9 |
13 |
01 |
14 |
||
10 |
16 |
01 |
17 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 5,43% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 9
Médio
Corte |
Presença de Limpez1a |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
32 |
02 |
34 |
||
2 |
19 |
02 |
21 |
||
3 |
22 |
02 |
24 |
||
4 |
18 |
01 |
19 |
||
5 |
20 |
02 |
22 |
||
6 |
42 |
01 |
43 |
||
7 |
28 |
01 |
29 |
||
8 |
16 |
00 |
16 |
||
9 |
31 |
01 |
32 |
||
10 |
17 |
01 |
18 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 5,25% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 10
Apical
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
66 |
02 |
68 |
||
2 |
53 |
02 |
55 |
||
3 |
50 |
01 |
51 |
||
4 |
53 |
02 |
55 |
||
5 |
43 |
00 |
43 |
||
6 |
29 |
01 |
30 |
||
7 |
29 |
02 |
31 |
||
8 |
24 |
02 |
26 |
||
9 |
46 |
01 |
47 |
||
10 |
49 |
01 |
50 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,42% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos encontrados nas raízes
palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação ProFile.
Dente: 10
Médio
Corte |
Presença de Limpeza |
Presença de Detritos |
Total |
||
1 |
101 |
01 |
102 |
||
2 |
97 |
03 |
100 |
||
3 |
103 |
02 |
105 |
||
4 |
117 |
02 |
119 |
||
5 |
117 |
02 |
119 |
||
6 |
121 |
01 |
123 |
||
7 |
109 |
04 |
113 |
||
8 |
099 |
03 |
102 |
||
9 |
082 |
03 |
085 |
||
10 |
099 |
04 |
103 |
||
|
Porcentagem de Detritos: 2,30% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 1
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
59 |
02 |
61 |
||
2 |
55 |
04 |
59 |
||
3 |
56 |
02 |
58 |
||
4 |
64 |
01 |
65 |
||
5 |
45 |
02 |
47 |
||
6 |
52 |
02 |
54 |
||
7 |
47 |
02 |
49 |
||
8 |
50 |
03 |
53 |
||
9 |
58 |
02 |
60 |
||
10 |
52 |
02 |
54 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,97% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 1
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
27 |
02 |
29 |
||
2 |
27 |
01 |
28 |
||
3 |
51 |
02 |
53 |
||
4 |
54 |
02 |
56 |
||
5 |
50 |
01 |
51 |
||
6 |
50 |
01 |
51 |
||
7 |
44 |
01 |
45 |
||
8 |
34 |
02 |
36 |
||
9 |
28 |
01 |
29 |
||
10 |
52 |
03 |
55 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,83% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 2
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
22 |
01 |
23 |
||
2 |
15 |
02 |
17 |
||
3 |
16 |
01 |
17 |
||
4 |
19 |
01 |
20 |
||
5 |
23 |
02 |
25 |
||
6 |
16 |
01 |
17 |
||
7 |
16 |
02 |
18 |
||
8 |
17 |
02 |
19 |
||
9 |
16 |
01 |
17 |
||
10 |
26 |
01 |
27 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 7,20% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 2
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
16 |
01 |
17 |
||
2 |
20 |
01 |
21 |
||
3 |
16 |
01 |
17 |
||
4 |
17 |
01 |
18 |
||
5 |
17 |
01 |
18 |
||
6 |
16 |
01 |
17 |
||
7 |
18 |
01 |
19 |
||
8 |
24 |
01 |
25 |
||
9 |
16 |
00 |
16 |
||
10 |
21 |
01 |
22 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,33% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 3
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
21 |
01 |
22 |
||
2 |
31 |
01 |
32 |
||
3 |
27 |
00 |
27 |
||
4 |
28 |
00 |
28 |
||
5 |
21 |
00 |
21 |
||
6 |
20 |
00 |
21 |
||
7 |
15 |
01 |
15 |
||
8 |
26 |
00 |
26 |
||
9 |
21 |
00 |
21 |
||
10 |
19 |
00 |
19 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,43% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 3
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
66 |
01 |
67 |
||
2 |
65 |
02 |
67 |
||
3 |
62 |
01 |
63 |
||
4 |
70 |
01 |
71 |
||
5 |
58 |
01 |
59 |
||
6 |
58 |
01 |
59 |
||
7 |
56 |
01 |
57 |
||
8 |
54 |
01 |
55 |
||
9 |
55 |
02 |
57 |
||
10 |
62 |
01 |
63 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,94% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 4
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
14 |
00 |
14 |
||
2 |
14 |
00 |
14 |
||
3 |
13 |
00 |
13 |
||
4 |
20 |
00 |
20 |
||
5 |
18 |
00 |
18 |
||
6 |
16 |
00 |
16 |
||
7 |
13 |
00 |
13 |
||
8 |
19 |
00 |
19 |
||
9 |
16 |
00 |
16 |
||
10 |
16 |
00 |
16 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 0,50% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 4
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
12 |
00 |
12 |
||
2 |
14 |
01 |
15 |
||
3 |
13 |
01 |
14 |
||
4 |
13 |
00 |
13 |
||
5 |
14 |
01 |
15 |
||
6 |
14 |
00 |
14 |
||
7 |
20 |
01 |
21 |
||
8 |
18 |
00 |
18 |
||
9 |
19 |
01 |
20 |
||
10 |
20 |
00 |
20 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,52% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 5
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
54 |
02 |
56 |
||
2 |
51 |
01 |
52 |
||
3 |
62 |
00 |
62 |
||
4 |
54 |
01 |
55 |
||
5 |
54 |
01 |
55 |
||
6 |
50 |
00 |
50 |
||
7 |
53 |
01 |
54 |
||
8 |
44 |
01 |
45 |
||
9 |
60 |
01 |
61 |
||
10 |
54 |
01 |
55 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,66% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 5
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
42 |
01 |
43 |
||
2 |
36 |
01 |
37 |
||
3 |
43 |
02 |
45 |
||
4 |
45 |
01 |
46 |
||
5 |
47 |
01 |
48 |
||
6 |
51 |
01 |
52 |
||
7 |
41 |
00 |
41 |
||
8 |
40 |
01 |
41 |
||
9 |
37 |
01 |
38 |
||
10 |
46 |
01 |
47 |
||
|
Porcentagem de Detritos:
2,28% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 6
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na área
de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
61 |
02 |
63 |
||
2 |
49 |
01 |
50 |
||
3 |
44 |
01 |
45 |
||
4 |
43 |
01 |
44 |
||
5 |
41 |
02 |
43 |
||
6 |
47 |
01 |
48 |
||
7 |
42 |
02 |
44 |
||
8 |
45 |
02 |
47 |
||
9 |
41 |
01 |
42 |
||
10 |
44 |
00 |
44 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,75% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 6
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
50 |
01 |
51 |
||
2 |
40 |
01 |
41 |
||
3 |
41 |
01 |
42 |
||
4 |
36 |
01 |
37 |
||
5 |
46 |
02 |
48 |
||
6 |
49 |
01 |
50 |
||
7 |
39 |
01 |
40 |
||
8 |
42 |
01 |
43 |
||
9 |
42 |
01 |
43 |
||
10 |
35 |
01 |
43 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,51% |
|
36 |
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 7
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
24 |
01 |
25 |
||
2 |
18 |
01 |
19 |
||
3 |
26 |
01 |
27 |
||
4 |
22 |
01 |
23 |
||
5 |
27 |
01 |
28 |
||
6 |
36 |
00 |
36 |
||
7 |
24 |
00 |
34 |
||
8 |
31 |
01 |
32 |
||
9 |
33 |
01 |
34 |
||
10 |
27 |
01 |
28 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,05% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 7
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
57 |
01 |
58 |
||
2 |
54 |
00 |
54 |
||
3 |
61 |
01 |
62 |
||
4 |
61 |
01 |
62 |
||
5 |
52 |
01 |
53 |
||
6 |
56 |
01 |
57 |
||
7 |
57 |
01 |
58 |
||
8 |
46 |
01 |
47 |
||
9 |
62 |
01 |
63 |
||
10 |
62 |
02 |
64 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,68% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 8
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
21 |
01 |
22 |
||
2 |
31 |
01 |
32 |
||
3 |
27 |
00 |
27 |
||
4 |
28 |
00 |
28 |
||
5 |
21 |
00 |
21 |
||
6 |
20 |
00 |
21 |
||
7 |
15 |
01 |
15 |
||
8 |
26 |
00 |
26 |
||
9 |
21 |
00 |
21 |
||
10 |
19 |
00 |
19 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,43% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 8
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
36 |
00 |
36 |
||
2 |
43 |
00 |
43 |
||
3 |
42 |
01 |
43 |
||
4 |
41 |
00 |
41 |
||
5 |
43 |
00 |
43 |
||
6 |
41 |
00 |
41 |
||
7 |
37 |
01 |
38 |
||
8 |
36 |
01 |
37 |
||
9 |
37 |
00 |
37 |
||
10 |
44 |
01 |
45 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 0,98% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 9
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
34 |
00 |
34 |
||
2 |
28 |
02 |
30 |
||
3 |
27 |
01 |
28 |
||
4 |
21 |
01 |
22 |
||
5 |
20 |
01 |
21 |
||
6 |
14 |
00 |
14 |
||
7 |
15 |
01 |
16 |
||
8 |
31 |
00 |
31 |
||
9 |
30 |
01 |
31 |
||
10 |
33 |
00 |
33 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,89% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 9
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
84 |
02 |
86 |
||
2 |
91 |
02 |
93 |
||
3 |
91 |
02 |
93 |
||
4 |
86 |
02 |
88 |
||
5 |
108 |
02 |
110 |
||
6 |
100 |
02 |
102 |
||
7 |
109 |
01 |
110 |
||
8 |
89 |
01 |
90 |
||
9 |
80 |
00 |
80 |
||
10 |
77 |
02 |
79 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,72% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 10
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
36 |
02 |
38 |
||
2 |
37 |
01 |
38 |
||
3 |
34 |
01 |
35 |
||
4 |
30 |
01 |
31 |
||
5 |
35 |
02 |
37 |
||
6 |
33 |
01 |
34 |
||
7 |
32 |
01 |
33 |
||
8 |
27 |
01 |
28 |
||
9 |
29 |
00 |
29 |
||
10 |
29 |
01 |
30 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,22% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
61mJ.
Dente: 10
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na área
de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
65 |
02 |
67 |
||
2 |
76 |
01 |
77 |
||
3 |
75 |
02 |
77 |
||
4 |
59 |
02 |
61 |
||
5 |
88 |
02 |
90 |
||
6 |
81 |
02 |
83 |
||
7 |
95 |
02 |
97 |
||
8 |
57 |
02 |
59 |
||
9 |
96 |
01 |
97 |
||
10 |
108 |
02 |
110 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,30% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 1
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
45 |
02 |
47 |
||
2 |
48 |
02 |
50 |
||
3 |
41 |
03 |
44 |
||
4 |
39 |
02 |
41 |
||
5 |
30 |
01 |
31 |
||
6 |
39 |
02 |
41 |
||
7 |
31 |
00 |
31 |
||
8 |
34 |
02 |
36 |
||
9 |
28 |
02 |
30 |
||
10 |
27 |
02 |
29 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,71% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 1
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
56 |
00 |
56 |
||
2 |
61 |
00 |
61 |
||
3 |
54 |
02 |
56 |
||
4 |
59 |
01 |
60 |
||
5 |
58 |
00 |
58 |
||
6 |
68 |
01 |
69 |
||
7 |
62 |
01 |
63 |
||
8 |
70 |
00 |
70 |
||
9 |
61 |
01 |
62 |
||
10 |
59 |
01 |
60 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,15% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 2
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
30 |
01 |
31 |
||
2 |
25 |
01 |
26 |
||
3 |
29 |
00 |
29 |
||
4 |
30 |
00 |
30 |
||
5 |
22 |
01 |
23 |
||
6 |
29 |
01 |
30 |
||
7 |
24 |
02 |
26 |
||
8 |
22 |
01 |
23 |
||
9 |
19 |
02 |
21 |
||
10 |
25 |
01 |
26 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,01% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 2
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
28 |
02 |
30 |
||
2 |
31 |
01 |
32 |
||
3 |
21 |
01 |
22 |
||
4 |
29 |
00 |
29 |
||
5 |
29 |
00 |
29 |
||
6 |
40 |
01 |
41 |
||
7 |
43 |
00 |
43 |
||
8 |
41 |
01 |
42 |
||
9 |
45 |
01 |
46 |
||
10 |
44 |
01 |
45 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,35% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de instrumentação
ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 3
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
16 |
01 |
17 |
||
2 |
17 |
01 |
18 |
||
3 |
16 |
02 |
18 |
||
4 |
15 |
01 |
16 |
||
5 |
17 |
01 |
18 |
||
6 |
12 |
02 |
14 |
||
7 |
18 |
01 |
19 |
||
8 |
20 |
02 |
22 |
||
9 |
15 |
01 |
16 |
||
10 |
16 |
01 |
17 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 7,51% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 3
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
25 |
01 |
26 |
||
2 |
25 |
01 |
26 |
||
3 |
21 |
01 |
22 |
||
4 |
21 |
01 |
22 |
||
5 |
23 |
01 |
24 |
||
6 |
23 |
01 |
24 |
||
7 |
19 |
02 |
21 |
||
8 |
26 |
01 |
27 |
||
9 |
21 |
01 |
22 |
||
10 |
16 |
01 |
17 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,87% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 4
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
33 |
00 |
33 |
||
2 |
32 |
00 |
32 |
||
3 |
28 |
01 |
29 |
||
4 |
26 |
01 |
27 |
||
5 |
28 |
00 |
28 |
||
6 |
37 |
01 |
38 |
||
7 |
34 |
00 |
34 |
||
8 |
32 |
00 |
32 |
||
9 |
30 |
01 |
31 |
||
10 |
40 |
01 |
41 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,54% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 4
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
46 |
01 |
47 |
||
2 |
44 |
02 |
46 |
||
3 |
39 |
01 |
40 |
||
4 |
37 |
01 |
38 |
||
5 |
43 |
01 |
44 |
||
6 |
45 |
01 |
46 |
||
7 |
44 |
02 |
46 |
||
8 |
47 |
01 |
48 |
||
9 |
51 |
01 |
52 |
||
10 |
60 |
01 |
61 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,54% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 5
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
89 |
02 |
91 |
||
2 |
87 |
01 |
88 |
||
3 |
81 |
02 |
83 |
||
4 |
90 |
02 |
92 |
||
5 |
86 |
02 |
88 |
||
6 |
86 |
02 |
88 |
||
7 |
81 |
01 |
82 |
||
8 |
61 |
01 |
62 |
||
9 |
55 |
02 |
57 |
||
10 |
73 |
03 |
76 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,27% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 5
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
77 |
01 |
78 |
||
2 |
82 |
02 |
84 |
||
3 |
74 |
01 |
75 |
||
4 |
81 |
01 |
82 |
||
5 |
78 |
01 |
79 |
||
6 |
77 |
01 |
78 |
||
7 |
76 |
02 |
78 |
||
8 |
60 |
01 |
67 |
||
9 |
77 |
01 |
78 |
||
10 |
92 |
02 |
94 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,62% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 6
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
26 |
01 |
27 |
||
2 |
24 |
01 |
25 |
||
3 |
27 |
01 |
28 |
||
4 |
26 |
01 |
27 |
||
5 |
36 |
02 |
38 |
||
6 |
40 |
01 |
41 |
||
7 |
33 |
01 |
34 |
||
8 |
32 |
01 |
33 |
||
9 |
37 |
01 |
38 |
||
10 |
35 |
01 |
36 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,40% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 6
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
26 |
01 |
27 |
||
2 |
31 |
00 |
31 |
||
3 |
31 |
01 |
32 |
||
4 |
25 |
01 |
26 |
||
5 |
20 |
01 |
21 |
||
6 |
29 |
01 |
30 |
||
7 |
28 |
01 |
29 |
||
8 |
25 |
00 |
25 |
||
9 |
36 |
01 |
37 |
||
10 |
23 |
00 |
23 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,49% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 7
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
23 |
01 |
24 |
||
2 |
21 |
01 |
22 |
||
3 |
19 |
02 |
21 |
||
4 |
21 |
02 |
23 |
||
5 |
20 |
00 |
20 |
||
6 |
17 |
01 |
18 |
||
7 |
20 |
00 |
20 |
||
8 |
18 |
01 |
19 |
||
9 |
22 |
01 |
23 |
||
10 |
20 |
00 |
20 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,20% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 7
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
19 |
01 |
20 |
||
2 |
23 |
02 |
25 |
||
3 |
26 |
01 |
27 |
||
4 |
28 |
01 |
29 |
||
5 |
22 |
01 |
23 |
||
6 |
19 |
00 |
19 |
||
7 |
18 |
02 |
20 |
||
8 |
18 |
01 |
19 |
||
9 |
22 |
01 |
23 |
||
10 |
15 |
01 |
16 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 4,93% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 8
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
32 |
02 |
34 |
||
2 |
34 |
01 |
35 |
||
3 |
30 |
02 |
32 |
||
4 |
35 |
01 |
36 |
||
5 |
33 |
02 |
35 |
||
6 |
29 |
02 |
31 |
||
7 |
29 |
02 |
31 |
||
8 |
29 |
01 |
30 |
||
9 |
22 |
01 |
23 |
||
10 |
25 |
02 |
27 |
||
|
Porcentagem de Detritos:
5,25% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 8
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na área
de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
56 |
00 |
56 |
||
2 |
43 |
00 |
43 |
||
3 |
45 |
01 |
46 |
||
4 |
43 |
00 |
43 |
||
5 |
46 |
00 |
46 |
||
6 |
40 |
00 |
40 |
||
7 |
28 |
01 |
29 |
||
8 |
54 |
02 |
56 |
||
9 |
45 |
00 |
45 |
||
10 |
58 |
01 |
59 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,08% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 9
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
28 |
01 |
34 |
||
2 |
30 |
01 |
35 |
||
3 |
28 |
02 |
32 |
||
4 |
27 |
01 |
36 |
||
5 |
32 |
01 |
35 |
||
6 |
26 |
01 |
31 |
||
7 |
29 |
01 |
31 |
||
8 |
21 |
01 |
30 |
||
9 |
26 |
01 |
23 |
||
10 |
15 |
00 |
27 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 3,52% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 9
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
26 |
01 |
27 |
||
2 |
31 |
00 |
31 |
||
3 |
31 |
01 |
32 |
||
4 |
25 |
01 |
26 |
||
5 |
20 |
01 |
21 |
||
6 |
29 |
01 |
30 |
||
7 |
28 |
01 |
29 |
||
8 |
25 |
00 |
25 |
||
9 |
36 |
01 |
37 |
||
10 |
23 |
00 |
23 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 2,49% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 10
Terço Apical
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
33 |
00 |
33 |
||
2 |
32 |
00 |
32 |
||
3 |
28 |
01 |
29 |
||
4 |
26 |
01 |
27 |
||
5 |
28 |
00 |
28 |
||
6 |
37 |
01 |
38 |
||
7 |
34 |
00 |
34 |
||
8 |
32 |
00 |
32 |
||
9 |
30 |
01 |
31 |
||
10 |
40 |
01 |
41 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,54% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|
Porcentagem de detritos
encontrados nas raízes palatinas de molares após utilizar a técnica de
instrumentação ProFile + laser com energia output
51mJ.
Dente: 10
Terço Médio
Corte |
Número de pontos na
área de limpeza |
Número de pontos na
área de detritos |
Total de pontos |
||
1 |
77 |
01 |
78 |
||
2 |
82 |
02 |
84 |
||
3 |
74 |
01 |
75 |
||
4 |
81 |
01 |
82 |
||
5 |
78 |
01 |
79 |
||
6 |
77 |
01 |
78 |
||
7 |
76 |
02 |
78 |
||
8 |
60 |
01 |
67 |
||
9 |
77 |
01 |
78 |
||
10 |
92 |
02 |
94 |
||
|
Porcentagem de
Detritos: 1,62% |
|
|
||
|
|
|
|
|
|